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Depois da F1, Liberty Media chega-se à frente com 4.200 milhões pelos direitos do Moto GP

Aquisição dos direitos do principal campeonato do mundo de motociclismo vem expandir portefólio de ativos na área do desporto motorizado do grupo norte-americano Liberty Media. Negócio carece de luz verde das autoridades, mas espera-se fechado até ao final do ano.

01 de Abril de 2024 às 12:13
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A Liberty Media Corporation, grupo norte-americano que, desde 2016, detém os direitos de exploração do mundial de Fórmula 1, comprou 86% da Dorna Sports, firma espanhola que gere os direitos do mundial de Motociclismo, o MotoGP, por 4.200 milhões de euros.

A informação, que tinha sido avançada pela imprensa espanhola, foi oficialmente confirmada esta segunda-feira.

Ao abrigo do acordo firmado entre as partes, a Dorna Sports, detentora exclusiva dos direitos comerciais e televisivisos do MotoGP, vai manter-se como uma empresa gerida de forma independente, com Carmelo Ezpeleta, que é CEO desde 1994, a permanecer no cargo e a sua equipa sediada em Madrid. O MotoGP, que se estreou em 1949, já teve mais de 20 grandes prémios nos cinco continentes, com as transmissões televisivas a chegarem a milhões de espectadores em todo o mundo.

A Liberty Media vai adquirir aproximadamente 86% da Dorna, que também detém os direitos exclusivos de outras séries, incluindo o Moto2 ou o Moto3, com a sua equipa de gestão a ficar com os restantes 14%.

A transação reflete um valor empresarial para a Dorna/MotoGp de 4,2 mil milhões de euros e um valor patrimonial de de 3,5 mil milhões, esperando-se que o saldo da dívida existente do MotoGP se mantenha.

"Estamos entusiasmados por expandir o nosso portefólio de ativos líderes em desporto e entretenimento ao vivo com a aquisição do MotoGP", afirmou o presidente e CEO da Liberty Media, Greg Maffei.

Já o CEO da Dorna, Carmelo Ezpeleta, destacou, por seu turno, que "este é próximo passo perfeito na evolução do MotoGP". "Estamos entusiasmados com o que este marco traz para a Dorna, para o 'paddock' do MotoGP e para os fãs das corridas", reforçou, citado na mesma nota.


A compra deve ser fechada até ao final do ano, estando ainda sujeita à luz verde das autoridades da concorrência.

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