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Musti terá ano de 15 meses para adaptar o calendário à Sonae. Cláudia Azevedo no “board”

Já parte do universo Sonae, a empresa finlandesa de alimentação para animais de estimação vai ter um ano de 15 meses para de seguida adotar o calendário ao ano fiscal português, que corresponde ao do ano civil.

José Gageiro/Movephoto
20 de Abril de 2024 às 10:30
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A Musti já começou a implementar mudanças, depois da Oferta Pública de Aquisição (OPA) concretizada com sucesso pela Sonae.

A empresa integrada no universo do conglomerado português realizou a primeira Assembleia Geral após a operação. Na reunião tomou duas decisões, sendo que uma delas tem a ver com a adaptação ao calendário português – e da Sonae. A Musti faz saber em comunicado publicado na sua página institucional na internet que o calendário financeiro da companhia será o ano civil, de 1 de janeiro a 31 de dezembro, diferente do praticado até agora, que começava em outubro de cada ano.

"A Assembleia Geral Extraordinária deliberou que o atual calendário financeiro da sociedade, iniciado em 1 de outubro de 2023, se prolongará até 31 de dezembro de 2024. A duração do atual período financeiro será, portanto, de 15 meses. A partir de 1 de janeiro de 2025, o calendário da Musti será o ano civil (1 de janeiro a 31 de dezembro)", escreve a empresa.

A Assembleia Geral aprovou também, sem surpresa, a integração de elementos da Sonae na administração, com destaque para a CEO da Sonae. Cláudia Azevedo será acompanhada de João Pedro Dolores e João Günther Amaral na equipa que vai conduzir os destinos da finalandesa.

Investimento de 700 milhões

Em março a Sonae concluiu com sucesso a OPA sobre a Musti, passando a controlar mais de 80% do capital da empresa finlandesa de alimentação para animais de estimação.

O investimento rondou os 700 milhões de euros.

"A Musti é líder de mercado no retalho de produtos para animais de estimação nos países nórdicos e pretendemos acelerar o seu crescimento e potenciar a sua proposta de valor", disse ao Negócios o diretor de relação com investidores. O responsável acrescentou, em declarações na passada quarta-feira, que a Sonae pretende acelerar o crescimento da Musti, "proporcionando as condições necessárias para o desenvolvimento do negócio e explorando sinergias". A aposta do grupo maiato não é alheia ao facto de os países nórdicos, onde a Musti opera, estarem entre os mais desenvolvidos do mundo, onde as famílias têm rendimentos elevados face à média europeia".

Esta foi apenas uma das aquisições que a Sonae levou a cabo nos últimos anos.
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