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Bancários cansados e sob pressão. Retratos de uma profissão em mudança
Evoluem lentamente na carreira apesar de trabalharem muito. Os salários não crescem o suficiente. A pressão leva-os por vezes a vender produtos que podem não ser adequados para os clientes. Eis o retrato de dois bancários que relatam um equilíbrio difícil entre empenho e desilusão.
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"Estou cansada. Já não quero um lugar com mais responsabilidade". O lamento, dito depois de um silêncio demorado e pensativo, é partilhado por Maria – nome fictício – com o Negócios. Aos 51 anos, e depois de 26 como bancária, a gestora de clientes que trabalha numa agência da região da Grande Lisboa de um dos maiores bancos nacionais perdeu a esperança de evoluir na carreira. A profissional, que fala sob anonimato
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