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Ao minuto02.02.2024

Ministério e agricultores reúnem-se em Alcochete e Coimbra

Os agricultores paralisaram na quinta-feira vias de norte a sul do país, incluindo fronteiras, com alguns dos movimentos a desmobilizar à noite, após garantias sobre os apoios anunciados pelo Governo. No entanto, esta sexta-feira, ainda há protestos e condicionamentos.

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02.02.2024

Reunião de agricultores com ministra foi "positiva". Respostas devem chegar "na próxima semana"

A reunião dos agricultores, que levaram a cabo uma marcha lenta em Alcochete, com a ministra foi "positiva", com o debate de "todos os assuntos que estavam em cima da mesa", afirmou José Estevão, que representou o Movimento Civil de Agricultores no encontro, citado pelo Observador.

Segundo a mesma fonte, Maria do Céu Antunes comprometeu-se "a estudar" e "arranjar algumas respostas" até à próxima semana.

O mesmo responsável apontou que a decisão de continuar com os protestos é "de todos os agricultores", mas que, a seu ver, as indicações dadas por Maria do Céu Antunes na reunião são suficientes para os  suspender.

02.02.2024

Acessos à A1 e A29 em Estarreja cortados devido aos protestos

Os acessos da Estrada Nacional (EN) 109 às autoestradas A1 e A29 em Estarreja, no distrito de Aveiro, foram cortados esta sexta-feira por agricultores com mais de 100 tratores e máquinas em protesto por preços justos à produção.

Junto à rotunda da Estrada Nacional (EN) 109 que dá acesso às duas autoestradas, a circulação esteve completamente parada durante algumas horas num dos sentidos de circulação, rumo a Estarreja, e no sentido inverso circulavam mais de 100 tratores em marcha lenta, impedindo o acesso à A1 e à A29.

No local, a Lusa constatou que a GNR tem tentado dissuadir os agricultores de parar as marchas, mas o bloqueio das vias rodoviárias tem sido praticamente efetivo.

Os agricultores presentes nestes acessos aguardam ainda a chegada de mais tratores para se juntarem à marcha lenta.

Os agricultores com mais de 100 tratores e máquinas agrícolas iniciaram cerca das 11:00 uma marcha lenta na Estrada Nacional (EN) 109 em Estarreja, num protesto para exigir preços justos à produção, organizado pela União de Agricultores e Baldios do Distrito de Aveiro (UABDA),

02.02.2024

Mais de 100 veículos agrícolas cortam acesso à A24 em Lamego

Cerca de 120 veículos agrícolas estão a concentrar-se desde as 12:00 em Lamego, junto ao nó da A24, para cortarem o acesso à autoestrada e ali permanecerão até terem respostas aos "graves problemas" da fruticultura.

"Não temos as mesmas preocupações que os agricultores na maioria do país, mas temos problemas muito graves na fruticultura aqui da zona e que não existem noutras regiões", disse à agência Lusa João Calhau, um dos manifestantes.

Os produtores de frutas, como a maçã, mas também na vinha, por exemplo, que se estão a concentrar, são de Lamego, Moimenta da Beira, Armamar e Tarouca, concelhos do distrito de Viseu.

02.02.2024

Transportadora Lusocargo alerta para risco de "dificuldades" no abastecimento de alimento

A Lusocargo, descrita como um dos maiores transitários a operar em Portugal, alerta que caso os bloqueios das estradas, devido aos protestos dos agricultores, persistam na Península Ibérica, podem "ocorrer dificuldades" no abastecimento de produtos alimentares.

Leia a notícia completa aqui

02.02.2024

Ministério da Agricultura e manifestantes em Coimbra reúnem às 14h00

Uma representação dos agricultores concentrados desde quinta-feira em protesto em Coimbra vai reunir-se hoje às 14:00, por videoconferência, com responsáveis do Ministério da Agricultura.

Um dos promotores da manifestação, João Monteiro Grilo, disse à agência Lusa que a delegação dos produtores do Baixo Mondego, incluindo ele e o colega Carlos Plácido, foi avisada do encontro por responsáveis da Direção Regional de Agricultura do Centro (DRABL).

"Não sabemos se a própria ministra da Agricultura vai participar", afirmou, indicando que a reunião, a partir das instalações da DRABL, na Baixa de Coimbra, "será com o gabinete" de Maria do Céu Antunes.

João Grilo reafirmou que os manifestantes, com cerca de 250 tratores agrícolas, "não sairão" do local, na avenida Fernão de Magalhães junto à sede da DRABL, "sem discutir o documento" com as reivindicações que foi entregue a esta entidade regional.

"Demonstrámos que estamos vivos, que o Vale [do Mondego] existe e que aqui há agricultores dispostos a lutar pelas suas atividades", declarou pouco antes Carlos Plácido.

Falando aos manifestantes em cima de uma furgoneta parada em plena avenida Fernão de Magalhães, assegurou que, independentemente do resultado da reunião desta tarde com o Ministério da Agricultura, as centenas de agricultores envolvidos no protesto "não vão desarmar".

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, tem também reunião marcada por videoconferência com representantes dos agricultores, na Câmara de Alcochete com o movimento presente na região, confirmou o presidente da autarquia, Fernando Pinto (PS).

Segundo disse à Lusa o autarca, a reunião estava agendada para as 12:15, estando prevista a presença dos agricultores para a reunião nas instalações da Câmara Municipal de Alcochete, no distrito de Setúbal

02.02.2024

GNR diz que protesto dos agricultores está "muito mais calmo"

Protesto dos agricultores provoca constrangimentos na circulação na IC32 devido a uma marcha lenta nas zonas de Alcochete, Montijo e Moita.

A tenente-coronel Mafalda Almeida, da GNR, em declarações à CNN Portugal, afirmou que não existem "incidentes de relevo a registar" num dia que, embora com "situações pontuais", está a ser "muito mais calmo" do que ontem.

A tenente-coronel reiterou que a ponte Vasco da Gama "nunca" esteve bloqueada, existindo apenas "restrições ao acesso", tal como a A33. Indicou ainda que tinha sido feito um "planeamento antecipado" a contar com a possibilidade de o protesto avançar e entrar em Lisboa. "Tínhamos forças no terreno para evitar isso, tínhamos preparado as forças junto aos acessos."

Para os próximos dias, a GNR espera "menos constrangimentos ao trânsito".

02.02.2024

Manifestantes em Ficalho querem respostas de "alguém próximo" do PM

Os agricultores que participam no corte da estrada na fronteira junto de Vila Verde de Ficalho, no concelho de Serpa (Beja), mantêm-se hoje firmes no protesto.

João Veríssimo, do Movimento Civil Agricultores de Portugal, garantiu à Lusa já ter tido hoje "vários contactos" e saber que "mais gente" vai a caminho de Vila Verde de Ficalho, onde está cortada, desde as 03:00 de quinta-feira, a Estrada Nacional 260 (EN260), a poucos quilómetros da fronteira com a localidade espanhola de Rosal de La Frontera (Andaluzia).

Insistindo que os agricultores não desmobilizam junto daquela fronteira, em que tratores e máquinas agrícolas estão atravessados na EN260 a cortar o trânsito, António João Veríssimo reclamou que é preciso que "alguém próximo do primeiro-ministro" se desloque ali ou, pelo menos, à distância, dialogue com eles.

"Nós não saímos daqui enquanto não tivermos respostas concretas e tem que ser [de] alguém próximo do senhor primeiro-ministro", que "ainda é a pessoa que pode pôr aqui 'água na fervura' nesta situação que estamos a viver", disse.

Quanto à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, os manifestantes não querem falar com a governante: "A nossa ministra não tem credibilidade para negociar connosco. Nós não acreditamos no que ela diz. Já fomos enganados demasiadas vezes".

02.02.2024

Ministra vai reunir com agricultores por vídeo-conferência

O Observador avança que a ministra da Agricultura vai reunir por vídeo-conferência com os agricultores que estão em marcha-lenta em Alcochete, às 12h na câmara local. Marcha lenta deve terminar à mesma hora. 

02.02.2024

Constrangimentos em Vila Franca de Xira e Benavente

A circulação rodoviária na Ponte Marechal Carmona, em Vila Franca de Xira, e a Reta do Cabo estão também com constrangimentos devido à marcha lenta dos agricultores, disseram à Lusa fontes da PSP e da GNR.

"A informação que dispomos é que está condicionada. As forças de segurança estão a coordenar uma marcha lenta de tratores na Ponte de Vila Franca de Xira [que faz a ligação entre este concelho do distrito de Lisboa e o concelho de Benavente, no distrito de Santarém]", disse.

Entretanto, fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR) disse à Lusa que a Reta do Cabo (que liga a freguesia do Porto Alto, no concelho de Benavente, à Ponte Marechal Carmona) está também com constrangimentos devido à marcha lenta dos agricultores.

02.02.2024

Manifestantes em Coimbra prometem manter protesto

Agricultores do Baixo Mondego continuam a bloqueiar a avenida Fernão de Magalhães com tratores e alfaias agrícolas no segundo dia de protesto em Coimbra

Os agricultores concentrados em Coimbra desde quinta-feira adotaram hoje novas formas de protesto, designadamente buzinões e marcha lenta na Baixa da cidade. "Só saímos daqui quando tivermos uma resposta às nossas reivindicações", disse à agência Lusa um dos dinamizadores da manifestação, Carlos Plácido.

O agricultor, que tem explorações agrícolas nos concelhos de Coimbra e Montemor-o-Velho, no Baixo Mondego, adiantou que se mantiveram durante a noite na avenida Fernão de Magalhães cerca de 250 tratores e outros veículos.

Às 08:00, os manifestantes efetuaram um buzinão e prometeram repetir de hora a hora o mesmo ruído de protesto.

A circulação naquela avenida está cortada entre a rotunda da rodoviária e a rotunda da Cindazunda nos dois sentidos, sendo apenas possível a circulação para veículos de emergência e de socorro.

02.02.2024

Estradas bloqueadas em Beja e Coimbra

Agricultores do Baixo Mondego continuam a bloqueiar a avenida Fernão de Magalhães com tratores e alfaias agrícolas no segundo dia de protesto em Coimbra

De acordo com a GNR, às 09:15 mantinham-se bloqueadas pelos agricultores a Estrada Nacional 260 (EN260) junto à fronteira de Vila Verde de Ficalho, e Estrada Municipal 520 em Paimogo, no distrito de Beja. Os agricultores que participam no corte da estrada na fronteira junto de Vila Verde de Ficalho mantêm-se firmes no protesto e querem dialogar "com alguém próximo do primeiro-ministro".

"A decisão que está em cima da mesa, neste momento, é continuarmos aqui e ainda mais convictos e mais firmes do que ontem", ou seja, na quinta-feira, disse à agência Lusa António João Veríssimo, do Movimento Civil Agricultores de Portugal.

O agricultor afiançou já ter tido hoje "vários contactos" e saber que "mais gente" vai a caminho de Vila Verde de Ficalho, onde está cortada, desde as 03:00 de quinta-feira, a Estrada Nacional 260 (EN260), a poucos quilómetros da fronteira com a localidade espanhola de Rosal de La Frontera (Andaluzia).


De acordo com o Correio da Manhã, 400 tratores estão também a bloquear a Baixa de Coimbra, esta sexta-feira. Na quinta-feira, os manifestantes ocuparam duas vias na Avenida Fernão Magalhães. Esta sexta-feira, o protesto e os buzinões continuam. 

A Avenida Fernão Magalhães está totalmente encerrada ao trânsito desde as 18h00 de quinta-feira, 
entre a rotunda da rodoviária e a rotunda da Cindazunda nos dois sentidos, sendo apenas possível a circulação para veículos de emergência e de socorro.

02.02.2024

Agricultores hoje não entam em Lisboa, mas amanhã "logo se vê"

À Rádio Observador, os agricultores em protesto garantem que não avançarão hoje para entrar em Lisboa, mas amanhã "logo se vê".

Estando a sua ação dependente das respostas que obtiverem da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, com quem esperam ter uma reunião durante a tarde desta sexta-feira.

02.02.2024

Constrangimentos de trânsito na A33 entre a Caparica e Alcochete

Protesto dos agricultores provoca constrangimentos na circulação na IC32 devido a uma marcha lenta nas zonas de Alcochete, Montijo e Moita.

A circulação na Ponte Vasco da Gama e os seus acessos está a fazer-se com normalidade, havendo apenas constrangimentos na A33, que liga o Monte da Caparica a Alcochete, devido ao protesto dos agricultores, segundo a GNR.

"Na A33 está a haver um acompanhamento por parte da GNR à manifestação de agricultores que ainda decorre e existem alguns constrangimentos de trânsito naquela via. Esclarecemos que não há cortes, nem condicionamentos quer na Ponte Vasco da Gama quer nos seus acessos", disse à Lusa o capitão João Lourenço, das Relações Públicas da Guarda Nacional Republicana (GNR).

De acordo com a fonte, os constrangimentos registam-se na A33 devido à marcha lenta e aglomerado de agricultores, que começou às 06:00.

02.02.2024

Acessos à Ponte Vasco da Gama condicionados por protestos dos agricultores

Os acessos à Ponte Vasco da Gama, que liga Alcochete a Lisboa, estão condicionados no sentido Sul-Norte devido a uma concentração de agricultores nas zonas de Alcochete, Montijo e Moita, disse à Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR).

"Circula-se nos dois sentidos da Ponte da Vasco da Gama. Há alguns condicionamentos nos acessos no sentido Sul-Norte em Alcochete, Montijo e Moita [no distrito de Setúbal], devido a uma marcha lenta de veículos de agricultores", adiantou a mesma fonte.

Um dos promotores do protesto Daniel Pacífico disse que estarão concentrados nos locais entre 150 a 200 veículos e o mesmo número de agricultores, em declarações recolhidas pela CMTV.

"Vamos estar divididos em três grupos. O primeiro vai circular em marcha lenta entre a rotunda da Lançada e a rotunda da Moita. O segundo grupo entre a rotunda das Portas da Cidade do Montijo e a rotunda da Lançada e o terceiro grupo vai em marcha lenta do IC32, da rotunda do entroncamento de Alcochete à rotunda do Montijo", disse.

O agricultor adiantou ainda que estará prevista uma reunião com a ministra da Agricultura para a tarde de hoje, mas ainda sem confirmação.

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