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Marcelo avisa Costa que mandato é para cumprir até ao fim. "Não será politicamente aceitável", diz

O Presidente da República sublinha que a maioria absoluta não é "poder absoluto nem ditadura de maioria", mas onde "cabem todos no diálogo social".

30 de Março de 2022 às 18:11
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O Presidente da República avisa António Costa de que o mandato é para cumprir para os quatro anos e meio, sem substituições a meio.

Os portugueses "deram maioria a um partido, mas também a um homem que fez questão de personalizar o voto. Agora que ganhou tenho a certeza de que sabe que não será politicamente fácil que possa ser substituída por outra a meio de caminho", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa no discurso de tomada de posse do XXIII Governo Constitucional.

O chefe de Estado frisou ainda que a maioria absoluta não é o poder absoluto sem diálogo social e com os restantes partidos da oposição. "[Os portugueses] deram uma maioria absoluta, mas não o poder absoluto nem ditadura de maioria e cabem todos no diálogo social", afirmou.

O chefe de Estado considerou que a maioria absoluta do PS nas eleições legislativas de 30 de janeiro proporciona ao novo executivo "condições excecionais para, sem desculpas ou álibis, poder fazer o que tem de ser feito".

Dirigindo-se diretamente a António Costa, o Presidente da República disse-lhe: "Deram a maioria absoluta a um partido, mas também a um homem, vossa excelência, senhor primeiro-ministro, um homem que, aliás, fez questão de personalizar o voto, ao falar de duas pessoas para a chefia do Governo".


O XXII Governo Constitucional, que tem como "número dois" a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, inicia funções com um horizonte mais longo do que o habitual, uma legislatura até setembro ou outubro de 2026, por resultar de eleições legislativas antecipadas.

(Notícia atualizada às 19:25)

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