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Passos apresenta livro “Identidade e Família” com textos contra ideologia de género e eutanásia

Livro reúne 22 textos de vários autores e foi coordenado por António Bagão Félix, Victor Gil, Pedro Afonso e Paulo Otero, fundadores do Movimento Acção Ética. Entre outras coisas, aponta o dedo à “chamada ideologia de género”e à “cultura de morte”, avança o Expresso.

O ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tem mantido uma posição política discreta desde que abandonou funções em novembro de 2015.
Tiago Sousa Dias
Negócios jng@negocios.pt 08 de Abril de 2024 às 11:57

O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho apresenta esta segunda-feira, em Lisboa, o livro  "Identidade e Família", coordenado por António Bagão Félix, Victor Gil, Pedro Afonso e Paulo Otero, fundadores do Movimento Acção Ética. Conta com 22 contributos de figuras de direita, como César das Neves, Jaime Nogueira Pinto, Ribeiro e Castro ou Manuel Monteiro. 


"De todas as sociedades humanas, a família é a única natural, universal e intemporal. Por isso, este livro lhe é dedicado. Apesar de a sociedade estar em constante mudança e de os avanços científicos obrigarem a uma permanente actualização, existe um conjunto de princípios éticos que não são negociáveis, mas sim intemporais", lê-se na sinopse preparada pela editora, a Oficina do Livro. 


Em entrevista à Rádio Observador, António Bagão Félix garante que espera influenciar o novo ciclo político. "O nosso objetivo com o movimento é procurar influenciar, designadamente as políticas públicas", contestou, justificando o convite a Pedro Passos Coelho com os "valores seguros [do ex-primeiro ministro] quanto aos aspetos relacionados com esta problemática da família".


De acordo com o Expresso, que avança alguns excertos, o livro "acaba por se afirmar como uma espécie de manifesto anti-progressista", com referências à escola pública, que "corre o risco de se transformar num lugar de doutrinação ideológica". sobre a chamada "ideologia de género" lê-se no preâmbulo, citado pelo Expresso, que "não é promotora da liberdade ou acolhedora da diferença, mas impositora de um novo modelo de pensamento único, comprometendo o desenvolvimento humano fundado em valores, formado na liberdade e autonomia e vocacionado para a felicidade".


"Importa valorizar a família enquanto a primeira instituição contra o relativismo ético, a indiferença e a licenciosidade, a propagação anestesiante da cultura de morte, o positivismo hedonista, o egoísmo geracional, o individualismo predador, o subjectivismo e o fundamentalismo a-histórico," continuam.

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