Notícia
Japão paga 7 mil euros por filho a famílias que deixem Tóquio
O governo do Japão vai pagar um milhão de ienes por filho às famílias que saiam da metrópole, o objetivo passa por dinamizar outras regiões da periferia e do interior.
O Japão está a preparar-se para tornar um incentivo fiscal mais atrativo para as famílias que optem por viver fora de Tóquio. O governo nipónico deverá pagar um milhão de ienes, cerca de 7.124 euros por criança, às famílias que saiam da metrópole, noticia o Financial Times. O objetivo é de reverter as décadas de declínio demográfico, migração económica e de fascínio com Tóquio.
O valor que deve vir a ser pago às famílias mais do que triplicou face ao que estava em vigor desde 2019, cerca de 300 mil ienes ou 2.137 euros à taxa de câmbio atual.
Para receber este valor não é preciso ir muito longe, uma vez que basta que os residentes se mudem para municípios periféricos à cidade e não totalmente no interior.
O aumento do pagamento às famílias por filho é apenas uma parte da proposta do governo para encorajar as famílias mais jovens a deixarem Tóquio. Os residentes que se tenham mudado já estão a receber cerca de três milhões de ienes (21.373 euros) num apoio financeiro pago de uma só vez. Há ainda a hipótese, caso abram um negócio, de receberem mais apoio estatal.
Quem aceite o incentivo fiscal terá de se comprometer a viver fora da província por um período mínimo de cinco anos, ou devolver o valor ao Estado assim que regressar à cidade.
A diminuição e o envelhecimento da população do Japão, bem como a migração dos mais jovens para a capital atingiram de forma desproporcional Tóquio, Osaka e outras grandes cidades.
Muitas comunidades rurais têm sido deixadas ao abandono, com os negócios a terem dificuldade em sobreviver e arranjar trabalhadores. A estimativa de casas vazias no Japão, uma realidade que acontece maioritariamente no caso de habitações deixadas por herança, deve atingir os dez milhões em 2023.
Ao mesmo tempo, a atratividade de Tóquio enquanto capital económica e de migração tem continuado a crescer. Em 2021, apesar da desaceleração causada pela pandemia e pela popularidade do trabalho remoto, o custo de uma casa na cidade continuou em rota de ascensão, atingindo o valor mais elevado desde o pico definido no auge da bolha imobiliária em 1989.
De acordo com fontes estatais, consultadas pelo Financial Times, apenas 2.400 pessoas usufruíram do apoio em 2021 - cerca de 0,06% dos 38 milhões da população de Tóquio.
O valor que deve vir a ser pago às famílias mais do que triplicou face ao que estava em vigor desde 2019, cerca de 300 mil ienes ou 2.137 euros à taxa de câmbio atual.
O aumento do pagamento às famílias por filho é apenas uma parte da proposta do governo para encorajar as famílias mais jovens a deixarem Tóquio. Os residentes que se tenham mudado já estão a receber cerca de três milhões de ienes (21.373 euros) num apoio financeiro pago de uma só vez. Há ainda a hipótese, caso abram um negócio, de receberem mais apoio estatal.
Quem aceite o incentivo fiscal terá de se comprometer a viver fora da província por um período mínimo de cinco anos, ou devolver o valor ao Estado assim que regressar à cidade.
A diminuição e o envelhecimento da população do Japão, bem como a migração dos mais jovens para a capital atingiram de forma desproporcional Tóquio, Osaka e outras grandes cidades.
Muitas comunidades rurais têm sido deixadas ao abandono, com os negócios a terem dificuldade em sobreviver e arranjar trabalhadores. A estimativa de casas vazias no Japão, uma realidade que acontece maioritariamente no caso de habitações deixadas por herança, deve atingir os dez milhões em 2023.
Ao mesmo tempo, a atratividade de Tóquio enquanto capital económica e de migração tem continuado a crescer. Em 2021, apesar da desaceleração causada pela pandemia e pela popularidade do trabalho remoto, o custo de uma casa na cidade continuou em rota de ascensão, atingindo o valor mais elevado desde o pico definido no auge da bolha imobiliária em 1989.
De acordo com fontes estatais, consultadas pelo Financial Times, apenas 2.400 pessoas usufruíram do apoio em 2021 - cerca de 0,06% dos 38 milhões da população de Tóquio.