Notícia
Temer consegue apoio de 251 deputados e escapa de processo que poderia custar-lhe o cargo
A segunda denúncia contra o Presidente do Brasil, Michel Temer, acusado dos crimes de obstrução da Justiça e organização criminosa, foi arquivada esta quarta-feira por decisão da Câmara dos Deputados (Câmara baixa parlamentar), com 251 votos.
26 de Outubro de 2017 às 07:24
O resultado foi confirmado numa votação que na quarta-feira registou 251 votos favoráveis ao arquivamento da denúncia contra o presidente, 233 contra e duas abstenções. Outros 25 deputados ausentaram-se da sessão e não votaram.
Para que o processo fosse arquivado, o Temer precisava do apoio de um mínimo de 172 parlamentares a favor, já que a legislação brasileira determina que um presidente com mandato em exercício só pode ser processado criminalmente com a autorização de dois terços dos 513 deputados que compõe a câmara baixa.
A vitória já era prevista, porque o Governo mantém uma base aliada consistente no Congresso, mas desta vez Temer conseguiu um apoio menor do que na votação de uma primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República contra si, em Agosto passado, quando foi acusado do crime de corrupção passiva.
Na época, o chefe de Estado brasileiro teve o apoio de 263 parlamentares.
No pedido de abertura de processo que foi apreciado pelos deputados brasileiro hoje, o Presidente foi acusado da pratica de dois crimes pelo antigo Procurador-Geral da República Rodrigo Janot.
A acusação de obstrução da Justiça afirmava que Temer teria autorizado o pagamento de suborno para silenciar o ex-deputado Eduardo Cunha, condenado a mais de 15 anos de prisão por envolvimento nos desvios da petrolífera estatal Petrobras.
Já na alegação de participação de organização criminosa, o Presidente e outros membros do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) foram acusados de terem negociado subornos que causaram o desvio de pelo menos 587 milhões de reais (153 milhões de euros) através de contratos firmados com órgãos ligados ao Governo.
O chefe de Estado brasileiro declarou inúmeras vezes que é inocente e disse ser vítima de uma conspiração para tirá-lo da Presidência da República.
Com a decisão de quarta-feira, Temer só poderá ser processado quando deixar o cargo, em Janeiro de 2019.
Apesar do resultado favorável, o Governo teve dificuldade na sessão, levando cerca de oito horas para atingir o quórum mínimo necessário para iniciar a votação na câmara baixa.
No início da tarde, a saúde de Michel Temer também causou preocupação, quando informações sobre um problema renal, que o levou a ser internado em um hospital militar, vieram a público.
O chefe de Estado brasileiro teve uma obstrução urológica e já teve alta hospitalar.
Para que o processo fosse arquivado, o Temer precisava do apoio de um mínimo de 172 parlamentares a favor, já que a legislação brasileira determina que um presidente com mandato em exercício só pode ser processado criminalmente com a autorização de dois terços dos 513 deputados que compõe a câmara baixa.
Na época, o chefe de Estado brasileiro teve o apoio de 263 parlamentares.
No pedido de abertura de processo que foi apreciado pelos deputados brasileiro hoje, o Presidente foi acusado da pratica de dois crimes pelo antigo Procurador-Geral da República Rodrigo Janot.
A acusação de obstrução da Justiça afirmava que Temer teria autorizado o pagamento de suborno para silenciar o ex-deputado Eduardo Cunha, condenado a mais de 15 anos de prisão por envolvimento nos desvios da petrolífera estatal Petrobras.
Já na alegação de participação de organização criminosa, o Presidente e outros membros do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) foram acusados de terem negociado subornos que causaram o desvio de pelo menos 587 milhões de reais (153 milhões de euros) através de contratos firmados com órgãos ligados ao Governo.
O chefe de Estado brasileiro declarou inúmeras vezes que é inocente e disse ser vítima de uma conspiração para tirá-lo da Presidência da República.
Com a decisão de quarta-feira, Temer só poderá ser processado quando deixar o cargo, em Janeiro de 2019.
Apesar do resultado favorável, o Governo teve dificuldade na sessão, levando cerca de oito horas para atingir o quórum mínimo necessário para iniciar a votação na câmara baixa.
No início da tarde, a saúde de Michel Temer também causou preocupação, quando informações sobre um problema renal, que o levou a ser internado em um hospital militar, vieram a público.
O chefe de Estado brasileiro teve uma obstrução urológica e já teve alta hospitalar.