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Inquérito sobre fraude na Associação Industrial do Minho já fez 50 arguidos

O ex-presidente António Marques, que tem caução de meio milhão de euros, é um dos arguidos na investigação à obtenção de fundos comunitários. A associação com sede em Braga entrou em liquidação no início de Setembro.

António Marques, ex-presidente da AIMinho, garante estar "totalmente tranquilo" em relação a esta investigação. Paulo Duarte
Negócios jng@negocios.pt 17 de Setembro de 2018 às 09:56

Já são mais de 50 os arguidos no caso da alegada fraude e desvio de fundos na obtenção de subsídios europeus por parte da Associação Industrial do Minho (AIMinho), um processo que envolve mais de 18 milhões de euros e que está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

 

Este número é avançado pelo JN na edição de segunda-feira, 17 de Setembro, estando na lista dos arguidos aquele que foi durante 14 anos o presidente da associação empresarial com sede em Braga, António Marques (na foto), assim como quatro outros elementos da comissão executiva, que não foram identificados pelo jornal. Entrentanto, a associação faliu com uma dívida de 12,3 milhões de euros.

 

O juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, determinou uma caução de 500 mil euros ao ex-líder da AIMinho, que ao mesmo jornal afirma estar "totalmente tranquilo". Em resultado desta mega investigação, que arrancou em 2012 e que entretanto impediu a candidatura a mais fundos comunitários, a associação entrou em liquidação no início de Setembro, um ano depois de o plano de recuperação ter sido chumbado pelos credores.

 

É que na sequência deste processo, logo em 2015, a Agência para o Desenvolvimento e Coesão decidiu que os factos em investigação eram "suficientemente indiciadores da irregularidade das operações em causa" e, segundo a Visão, recomendou a "imediata suspensão do contrato de delegação de fundos de gestão" celebrado com a AIMinho para protecção dos interesses financeiros de Portugal e da União Europeia.

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