Notícia
Programa de casas acessíveis com execução inferior a 3%
Responsáveis de autarquias, que estão a implementar nos seus concelhos os projetos para a construção e reabilitação de fogos financiados através do PRR citam a burocracia como um dos maiores entraves no avanço dos processos.
Os projetos promovidos pelas autarquias no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, conhecido por 1.º Direito, continuam a apresentar um ritmo de concretização lento, já que até 30 de setembro tinham sido entregues 1.700 casas, menos de 3% da meta de 59 mil fixada para 2030, avança, esta sexta-feira, o Expresso.
Contactados pelo semanário, responsáveis de autarquias, que estão a implementar nos seus concelhos os projetos para a construção e reabilitação de fogos financiados através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) elencaram a dificuldade de obtenção de resposta por parte do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e na adesão das empresas de construção, assim como a a burocracia como os maiores entraves no avanço dos processos.
Não obstante, alguns sinalizaram que a entrada em funções do novo presidente, Benjamim Pereira, em 13 de setembro, trouxe uma nova dinâmica quer ao nível da aceleração dos processos como no pagamento dos reembolsos.