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OE: Pedro Nuno Santos traça divergências mas não reduz negociação a duas medidas
Secretário-geral do PS afirmou não ser desejável um governo em duodécimos em entrevista esta segunda-feira à CMTV. "Só não há Orçamento do Estado se o primeiro-ministro não quiser. Não estamos à procura de eleições", garantiu.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, garantiu, esta segunda-feira, que o PS tem flexibilidade total para viabilizar o Orçamento do Estado para 2025 de outro partido (PSD).
Em entrevista à CMTV, Pedro Nuno refere que há duas medidas que "chocam de frente" com o PS e que a condição que impôs para a viabilização do OE foi a não inclusão das mesmas e o aproveitamento de algumas das suas propostas. "Medidas injustas, erradas, caras, ineficazes e que o PS tem obrigação de batalhar para não estarem no OE", afirmou, referindo-se ao IRC e ao IRS Jovem.
"O Governo quer prescindir de mil milhões de euros para a minoria dos jovens", disse o secretário-geral do PS sobre a proposta do Governo para a diminuição do IRS Jovem.
Questionado sobre governar em duodécimos, Pedro Nuno afirmou não ser desejável um governo nessas condições. "Acho que se pode evitar".
"Só não há OE se o primeiro-ministro não quiser. Não estamos à procura de eleições", garantiu.