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Von der Leyen fala com Canadá, Nova Zelândia e Arábia Saudita sobre tarifas

A presidente da Comissão Europeia reiterou "o forte empenhamento da UE num comércio aberto e previsível", na sequência da adoção de novas taxas aduaneiras às importações pelos Estados Unidos.

Olivier Matthys / Lusa-EPA
10 de Abril de 2025 às 18:05
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A presidente da Comissão Europeia debateu esta quinta-feira com Canadá, Nova Zelândia e Emirados Árabes Unidos o futuro das relações comerciais entre estes e a UE, na sequência das tarifas aduaneiras impostas por Washington.

Na conversa telefónica com o Presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed Al Nahyan, Ursula von der Leyen falou sobre as conversações sobre um acordo de comércio livre, que foram lançadas.

Já com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, a líder do executivo comunitário salientou a determinação da UE em trabalhar estreitamente com o país na reforma do sistema comercial mundial, de acordo com um comunicado.

Ursula von der Leyen reiterou "o forte empenhamento da UE num comércio aberto e previsível", na sequência da adoção de novas taxas aduaneiras às importações pelos Estados Unidos.

A UE quer aproveitar a parceria entre a UE e a Nova Zelândia, que celebra um ano em maio, para aprofundar os laços não só com o país, mas também com a região, disse a presidente da Comissão Europeia (que tutela o comércio da UE) na conversa com o chefe do Governo de Wellington, Christopher Luxon.

Entretanto, prosseguem as negociações entre Bruxelas, conduzidas pelo comissário do Comércio, Maros Sefcovic, e Washington para se encontrar uma saída para a crise comercial.

A UE decidiu suspender durante 90 dias a aplicação de tarifas de 25% a produtos norte-americanos decididas para retaliar às medidas recentemente anunciadas pela Casa Branca.

Os Estados Unidos tinham já impostos tarifas adicionais de 25% às importações de alumínio e aço e de automóveis, que se mantêm em vigor.

Nos últimos dias, as bolsas de valores por todo o mundo registaram acentuadas perdas devido às tensões comerciais, na sequência dos anúncios da administração norte-americana. Os mercados reagiram positivamente ao anúncio de Washington de suspensão por 90 dias das tarifas recíprocas (de 20% para a UE), à exceção das impostas à China.

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