Notícia
Portugal escapa à "guilhotina" dos fundos estruturais
Não obstante os constrangimentos orçamentais e a escassez de crédito, que estão a travar projectos públicos e privados, Portugal conseguiu fechar as contas do QREN com taxas de execução que eliminam a hipótese de perder verbas de Bruxelas.
14 de Fevereiro de 2012 às 15:25

Os dados foram hoje divulgados pelo Observatório do QREN, segundo o qual todos os programas operacionais cumpriram a chamada “regra N+3”, também conhecida por “regra da guilhotina”, que exige que as verbas comunitárias comprometidas a um projecto num ano sejam efectivamente executadas, no máximo, nos três anos seguintes. Desta forma, assegura o Observatório, ficou eliminada qualquer hipótese de anulações automáticas de verbas dos fundos estruturais.
Já a taxa de compromisso atingiu 81% dos fundos disponíveis no QREN – que ascendem a cerca de 21,5 mil milhões de euros – tendo sido aprovadas, até ao final de 2011, 43.186 operações, que traduzem um investimento total de 31 mil milhões de euros e uma comparticipação prevista de fundos comunitários na ordem de 17,4 mil milhões.