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O que é que o Minho não tem?

Praia, campo, cultura e gastronomia, a região onde nasceu Luís Marques Mendes concentra os diversos ingredientes de todas as outras regiões do País. Além de uma oferta hoteleira "de luxo".

31 de Julho de 2012 às 00:01
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Praia, campo, cultura e gastronomia, a par da oferta hoteleira. O Minho é, para Luís Marques Mendes, uma síntese das outras zonas do País, concentrando todos os "ingredientes" numa única região.

Foi por acaso que o ex-presidente do PSD nasceu no concelho de Guimarães, em Azurém, sendo a Fafe que chama de terra natal. Foi ali que viveu até aos 28 anos, idade com que se mudou para Lisboa.

É, por isso, do Minho – que tem 14 concelhos – que prefere falar e das cinco bandeiras que destaca na região, "grande e diversificada", que dá aos visitantes, mais ou menos exigentes, um vasto leque de escolhas. "O Minho tem tudo", garante Marques Mendes. E explica. "Se quiser praia, há as de Esposende, Ofir ou Fão". "Se quiser mais tranquilidade, há zonas no campo paradisíacas, como o Gerês", contrasta. O comentador político não se esquece de referir as barragens, nomeadamente a da Caniçada, localizada nos concelhos de Terras de Bouro e de Vieira do Minho.

A monumentalidade histórica e a cultura são outras das ofertas da região que Marques Mendes assinala. "Braga e Guimarães possuem zonas históricas de enorme qualidade e muito bem recuperadas", elogia, sublinhando o património que as duas maiores cidades minhotas oferecem.

A gastronomia também merece a sua nota positiva. "Come-se lindamente", garante o advogado, realçando os rojões à moda do Minho, o bacalhau e a vitela assada. "São pratos pesados, mas há a praia e o campo para desgastar essas bombas calóricas", sugere.

O restaurante "Pinto da Costa", na zona de Fafe, é um dos seus preferidos. "Não tem nada a ver com o presidente do Futebol Clube do Porto", apressa-se a explicar o benfiquista confesso. Também o restaurante "O Alexandre", situado no centro histórico de Braga, é dos que gosta mais de frequentar.

As unidades hoteleiras da região são outro ponto a favor. Marques Mendes destaca as pousadas, como a de Santa Maria do Bouro, em Amares, um projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura. A pousada de Santa Marinha da Costa, em Guimarães, e a de São Bento, na Caniçada, uma das mais antigas de Portugal, são igualmente elogiadas pelo ex-ministro de Cavaco Silva.

Sobre Fafe, em particular, Marques Mendes destaca as paisagens "do outro mundo" e as aldeias típicas da região. Entre elas, cita a zona da Lameirinha, celebrizada pelo salto nos Ralis de Portugal. No Verão, o Minho é palco de um sem número de festas populares. Zona de forte emigração, nesta altura do ano, explica, há festas todos os dias e em todos os concelhos e que podem ser uma boa forma de lazer.

Guimarães: Capital da cultura no roteiro turístico

Capital europeia da cultura em 2012, Guimarães tem um centro histórico classificado desde 2001 pela Unesco como Património Mundial. O Paço dos Duques de Bragança, o Castelo, Convento de Santo António dos Capuchos, a capela de São Miguel e a Praça de Santiago são alguns dos monumentos da cidade histórica, berço da nacionalidade.

Até ao final do ano, Guimarães faz inevitavelmente parte de todos os roteiros culturais europeus. A programação da capital da cultura é diversificada e destinada a todos os públicos. Desde música, bailado, cinema, teatro, artes plásticas, "workshops", são mais de 600 as iniciativas que têm levado muitos turistas, nacionais e estrangeiros, a Guimarães.

Agosto é, também, o mês das tradicionais Festas da Cidade e Gualterianas.


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