Notícia
Lula e Xi Jinping assinam 37 acordos comerciais e destacam parceria estratégica
Numa declaração à imprensa após a reunião, Lula da Silva frisou que a visita de Estado de Xi Jinping ao Brasil reforçou a ambição de aumentar o relacionamento bilateral da China com o Brasil.
20 de Novembro de 2024 às 18:14
O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, formalizaram 37 acordos de cooperação em áreas como agronegócios, tecnologia e investimentos e destacaram a parceria bilateral, numa reunião realizada esta quarta-feira, em Brasília.
As parcerias anunciadas também envolvem áreas de infraestruturas, indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, desporto, saúde e cultura.
Numa declaração à imprensa após a reunião, Lula da Silva frisou que a visita de Estado de Xi Jinping ao Brasil reforçou a ambição de aumentar o relacionamento bilateral da China com o Brasil, países que em 2024 celebram os 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas.
"Estamos determinados a alicerçar a nossa cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestruturas sustentáveis, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial", disse Lula da Silva.
"Por essa razão, estabeleceremos sinergias entre as estratégias brasileiras de desenvolvimento, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa Rotas da Integração Sul-Americana, e o Plano de Transformação Ecológica, e a Iniciativa Cinturão e Rota", acrescentou.
O Presidente brasileiro anunciou a criação de um grupo de trabalho sobre Cooperação Financeira e outro sobre Desenvolvimento Produtivo e Sustentável que depois de formados deverão apresentar projetos prioritários em até dois meses.
No plano regional, os dois países pretendem trabalhar juntos para dar seguimento ao diálogo do Mercosul (bloco fundado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) com a China e discutir o aprofundamento da cooperação na área de investimentos.
Já o líder chinês frisou que na conversa com Lula da Silva fizeram uma retrospetiva do desenvolvimento da relação China-Brasil ao longo dos últimos 50 anos e que ambos concordaram que "este relacionamento está no melhor momento da história, possui uma projeção global, estratégica e de longo prazo cada vez mais destacada".
Xi Jinping declarou que os dois países chegaram a novos consensos estratégicos sobre o futuro desenvolvimento das relações e citou, entre os pontos mais importantes, a elevação das relações bilaterais e "o estabelecimento de sinergias entre a iniciativa Uma Faixa, Uma Rota, e as estratégias de desenvolvimento do Brasil no contexto da evolução acelerada da configuração internacional".
"Concordamos em aprofundar constantemente a confiança estratégica mútua e continuar com os apoios mútuos firmes nas questões vitais como a soberania, segurança e interesses de desenvolvimento para os nossos países", declarou o Presidente chinês.
"Vamos aprofundar a cooperação em áreas prioritárias como economia e comércio, finanças, ciência e tecnologia, infraestrutura e produção ambiental e reforçar a cooperação em áreas emergentes como transição energética, economia digital, inteligência artificial e mineração verde", acrescentou.
Lula da Silva e Xi Jinping mencionaram o desejo de que o Brasil e a China continuem a estreitar a colaboração nos fóruns multilaterais como as Nações Unidas, G20 (das 20 maiores economias do mundo), e o BRICS, grupo de países emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A China atualmente é o maior parceiro comercial do Brasil. Segundo dados do Governo brasileiro, em 2023, o comércio bilateral atingiu um recorde histórico de 157 mil milhões de dólares (148,2 mil milhões de euros) e o excedente comercial com a China foi responsável por mais da metade do saldo comercial global brasileiro.
Entre janeiro e outubro o saldo da balança comercial chegou a 136 mil milhões de dólares (128,3 mil milhões de euros), sendo 53 mil milhões de dólares (50 mil milhões de euros) de importações feitas pela China do país sul-americano e 83 mil milhões de dólares (78,3 mil milhões de euros) em exportações brasileiras para o país asiático.
As parcerias anunciadas também envolvem áreas de infraestruturas, indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, desporto, saúde e cultura.
"Estamos determinados a alicerçar a nossa cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestruturas sustentáveis, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial", disse Lula da Silva.
"Por essa razão, estabeleceremos sinergias entre as estratégias brasileiras de desenvolvimento, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa Rotas da Integração Sul-Americana, e o Plano de Transformação Ecológica, e a Iniciativa Cinturão e Rota", acrescentou.
O Presidente brasileiro anunciou a criação de um grupo de trabalho sobre Cooperação Financeira e outro sobre Desenvolvimento Produtivo e Sustentável que depois de formados deverão apresentar projetos prioritários em até dois meses.
No plano regional, os dois países pretendem trabalhar juntos para dar seguimento ao diálogo do Mercosul (bloco fundado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) com a China e discutir o aprofundamento da cooperação na área de investimentos.
Já o líder chinês frisou que na conversa com Lula da Silva fizeram uma retrospetiva do desenvolvimento da relação China-Brasil ao longo dos últimos 50 anos e que ambos concordaram que "este relacionamento está no melhor momento da história, possui uma projeção global, estratégica e de longo prazo cada vez mais destacada".
Xi Jinping declarou que os dois países chegaram a novos consensos estratégicos sobre o futuro desenvolvimento das relações e citou, entre os pontos mais importantes, a elevação das relações bilaterais e "o estabelecimento de sinergias entre a iniciativa Uma Faixa, Uma Rota, e as estratégias de desenvolvimento do Brasil no contexto da evolução acelerada da configuração internacional".
"Concordamos em aprofundar constantemente a confiança estratégica mútua e continuar com os apoios mútuos firmes nas questões vitais como a soberania, segurança e interesses de desenvolvimento para os nossos países", declarou o Presidente chinês.
"Vamos aprofundar a cooperação em áreas prioritárias como economia e comércio, finanças, ciência e tecnologia, infraestrutura e produção ambiental e reforçar a cooperação em áreas emergentes como transição energética, economia digital, inteligência artificial e mineração verde", acrescentou.
Lula da Silva e Xi Jinping mencionaram o desejo de que o Brasil e a China continuem a estreitar a colaboração nos fóruns multilaterais como as Nações Unidas, G20 (das 20 maiores economias do mundo), e o BRICS, grupo de países emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A China atualmente é o maior parceiro comercial do Brasil. Segundo dados do Governo brasileiro, em 2023, o comércio bilateral atingiu um recorde histórico de 157 mil milhões de dólares (148,2 mil milhões de euros) e o excedente comercial com a China foi responsável por mais da metade do saldo comercial global brasileiro.
Entre janeiro e outubro o saldo da balança comercial chegou a 136 mil milhões de dólares (128,3 mil milhões de euros), sendo 53 mil milhões de dólares (50 mil milhões de euros) de importações feitas pela China do país sul-americano e 83 mil milhões de dólares (78,3 mil milhões de euros) em exportações brasileiras para o país asiático.