Notícia
Investimento empresarial só cresceu 0,1% em 2015 (act.)
Investimento empresarial ficou bastante abaixo dos 2,5% anteriormente projectados pelo Inquérito do INE. No próximo ano, antecipa-se uma variação de 3,1%.
O investimento empresarial avançou 0,1% em 2015, ficando bastante abaixo dos 2,5% anteriormente projectados pelo Inquérito de Conjuntura ao Crescimento, revelou esta sexta-feira, 29 de Janeiro, o Instituto Nacional de Estatística. Para o próximo ano as expectativas são de uma variação de 3,1%.
Em relação ao ano passado, os resultados revelam que a Formação Bruta de Capital Fixo empresariais "se tenha mantido praticamente inalterada face ao ano anterior (variação de 0,1%). Esta taxa representa uma revisão em baixa de 2,4 pontos face ao resultado obtido no inquérito de Abril. É frequente os empresários anteciparem amis investimento do que o que efectivamente se vem a verificar. O INE considera que a revisão em baixa poderá estar associada "ao adiamento ou cancelamento de investimentos".
As empresas de entre 250 e 499 trabalhadores foram as que deram o contributo positivo mais significativo, enquanto as mais pequenas (menos de 50 pessoas) e as maiores (500 ou mais) apresentaram contributos negativos.
A percentagem de empresas que realiz investimentos ou a intenção de investir tem vindo a cair, situando-se em 88%, 80,6% e 77,4% para 2014, 2015 e 2016, respectivamente.
O ligeiro aumento do investimento deveu-se sobretudo ás secções de Comércio por Grosso e a Retalho e reparação de veúculos automóveis e de transportes e armazenagem, também devido ao peso que têm. As indústrias transformadoras também dão um contributo positivo. As quebras mais acentuadas verificaram-se nas actividades imobiliárias e na construção.
"Entre os objetivos do investimento, perspetiva-se uma redução do peso relativo do investimento associado aos objetivos de extensão da capacidade de produção e de outros investimentos de 2015 para 2016, sendo o investimento de substituição o objetivo mais referido", refere o INE.
"Perspetiva-se ainda o aumento da importância relativa dos investimentos orientados para a substituição e para a racionalização e restruturação".
A deterioração das perspectivas de venda e a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos são os principais factores limitativos do investimento nos dois anos analisados.
(Notícia actualizada às 11:50 com mais informação)
Em relação ao ano passado, os resultados revelam que a Formação Bruta de Capital Fixo empresariais "se tenha mantido praticamente inalterada face ao ano anterior (variação de 0,1%). Esta taxa representa uma revisão em baixa de 2,4 pontos face ao resultado obtido no inquérito de Abril. É frequente os empresários anteciparem amis investimento do que o que efectivamente se vem a verificar. O INE considera que a revisão em baixa poderá estar associada "ao adiamento ou cancelamento de investimentos".
A percentagem de empresas que realiz investimentos ou a intenção de investir tem vindo a cair, situando-se em 88%, 80,6% e 77,4% para 2014, 2015 e 2016, respectivamente.
O ligeiro aumento do investimento deveu-se sobretudo ás secções de Comércio por Grosso e a Retalho e reparação de veúculos automóveis e de transportes e armazenagem, também devido ao peso que têm. As indústrias transformadoras também dão um contributo positivo. As quebras mais acentuadas verificaram-se nas actividades imobiliárias e na construção.
"Entre os objetivos do investimento, perspetiva-se uma redução do peso relativo do investimento associado aos objetivos de extensão da capacidade de produção e de outros investimentos de 2015 para 2016, sendo o investimento de substituição o objetivo mais referido", refere o INE.
"Perspetiva-se ainda o aumento da importância relativa dos investimentos orientados para a substituição e para a racionalização e restruturação".
A deterioração das perspectivas de venda e a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos são os principais factores limitativos do investimento nos dois anos analisados.
(Notícia actualizada às 11:50 com mais informação)