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História e natureza com vista sobre a barragem

Já acolheu Camões. Os seus monumentos continuam a ser testemunho da História de Portugal. Pedrógão Grande, concelho onde nasceu Tomás Correia, também é rico em atracções naturais e gastronómicas, garante o banqueiro.

31 de Julho de 2012 às 00:01
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Luís Vaz de Camões terá sido um dos mais antigos e ilustres portugueses a passar por Pedrógão Grande, concelho situado na fronteira mais remota do distrito de Leiria. "Camões pernoitava no Convento das Dominicanas a caminho de Coimbra", garante António Tomás Correia.

O presidente do Montepio dá o exemplo do poeta para mostrar como é antigo o património histórico da região onde nasceu. "A vila de Pedrógão é muito antiga e está muito bem preservada. Tem um conjunto de edifícios muito antigos, de valor significativo", sublinha.

Além do Convento das Dominicanas, erguido no século XV, Tomás Correia recomenda uma visita à Igreja Matriz, de origem românica, mas que foi reconstruída em meados de 1500, e à Igreja da Misericórdia. O convento passou a ser propriedade do Estado, quando as ordens religiosas foram expulsas de Portugal no século XVII, mas mais recentemente foi vendido a privados, acolhendo hoje um turismo rural que é possível visitar.

Os monumentos históricos, por ficarem no centro da vila, não passam despercebidos a qualquer visitante. O mesmo não se poderá dizer da Barragem do Cabril, onde acabam de ser inaugurados trilhos que permitem acompanhar a albufeira localizada no Rio Zêzere. "São trilhos relativamente recentes e vão revelar locais muito encantadores", assegura o gestor, que quando visita a terra natal gosta de fazer longas caminhadas a pé. "Vou muita vez ao Pedrógão", garante.

Para quem prefere o turismo gastronómico, o passeio até ao Cabril – não se esqueça de reparar na ponte filipina – também pode valer a pena. "Estando na barragem, pode subir-se até à Senhora da Confiança", um monte onde há uma pequena capela, "com um bom restaurante e uma vista sobre a albufeira e os rios que ali se cruzam".

Outra alternativa para comer os pratos típicos da região – como maranhões, cabrito ou leitão – é o restaurante Lago Verde, nas margens da albufeira. Mas, mais do que a gastronomia, Tomás Correia gosta de elogiar a beleza natural da região.

"Não tem havido muitos fogos, por isso é uma zona muito verde. E, ali à volta, há outros concelhos com interesse", desde Castanheira de Pêra a Figueiró dos Vinhos. "Figueiró é muito bonito e tem o Museu Malhoa, com obras muito interessantes, tal como a casa do pintor".

Como em quase todas as vilas do interior, no Verão "é importante assistir a todas as festas que por ali se realizam. Não há um fim-de-semana em que não haja romarias", avisa o banqueiro. Mais para o final de Agosto, tem lugar a festa da Nossa Senhora dos Milagres. "Mas a festa mais importante e que movimenta mais gente é a da Nossa Senhora da Confiança, entre 6 e 10 de Setembro", recomenda Tomás Correia.

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