O atual pacote de ajuda colocado em marcha pelo governo espanhol nos últimos meses, para aliviar a pressão da inflação, termina este sábado a 31 de dezembro. O Executivo de Pedro Sanchez tem assim três hipóteses: estender o apoio, eliminar totalmente ou proceder a uma modificação.

A opção já foi escolhida e está marcada para o último Conselho de Ministros do ano uma modificação do plano de ajuda.

De acordo com o jornal espanhol Cinco Días, o decreto vai combinar a extensão de algumas medidas já em vigor, como a descida dos impostos sobre a energia e a gratuitidade de comboios suburbanos, com várias novidades. Particularmente um cheque de ajudas diretas para vários milhões de famílias e a congelação dos contratos de aluguer de casa durante meio ano.

Outras ajudas, como uma bonificação geral de 20 cêntimos por litro da gasolina vão mudar completamente o seu desenho, perdendo o caráter universal. Passam assim a ser aplicadas apenas em setores afetados pelo encarecimento dos combustíveis, nomeadamente os transportes, a agricultura, a pecuária ou a pesca.

Relativamente à energia o governo vai manter o IVA da eletricidade e do gás em 5%.