A maior parte dos serviços públicos não criou condições para que os trabalhadores possam intervir no processo de avaliação de desempenho. Em declarações ao Negócios, o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, alerta que tanto os dirigentes como os trabalhadores não se empenharam na criação das comissões paritárias, um órgão consultivo que pode ser accionado caso haja problemas na avaliação de desempenho e que pode influenciar a nota final dos funcionários.

Quando o novo sistema de avaliação foi desenhado, na anterior legislatura, estas comissões foram apresentadas como um órgão muito importante de defesa dos trabalhadores, mas na verdade funcionam em poucos serviços.