Notícia
Economia espanhola cresceu 2,5% em 2023
A economia espanhola cresceu menos em 2023 do que em 2022, em linha com a expectativa do governo do país e da Comissão Europeia.
30 de Janeiro de 2024 às 11:06
A economia espanhola cresceu 2,5% em 2023, menos 3,3 pontos do que em 2022, segundo uma estimativa do Instituto Nacional de Estatística de Espanha (INE) divulgada esta terça-feira.
No último trimestre do ano passado, entre setembro e dezembro, a economia espanhola cresceu 0,6%, mais duas décimas do que nos três meses anteriores, revelou o INE, na mesma estimativa. Comparando com o mesmo período de 2022, o produto interno bruto (PIB) de Espanha aumentou 2% entre outubro e dezembro do ano passado.
Segundo o INE, a procura interna (consumo e investimento) contribuiu com 1,7 pontos para o crescimento do PIB de Espanha no ano passado, enquanto a procura externa (a diferença entre exportações e importações) contribui com 0,8 pontos. Nos dois casos houve uma quebra em relação a 2022 (menos 1,2 pontos na procura interna e menos 2,1 na procura externa).
A economia espanhola cresceu 5,8% em 2022 e a estimativa do Governo de Espanha era de um aumento do PIB de 2,4% em 2023. Também a Comissão Europeia estimou em novembro passado um crescimento do PIB de Espanha de 2,4% em 2023 e de 1,7% em 2024.
Segundo o INE, a evolução da inflação em janeiro deveu-se ao aumento da eletricidade, que tinha diminuído no mesmo mês de 2023. O IVA (imposto sobre o consumo) da eletricidade, que desde 2022 estava nos 5%, a taxa mínima permitida pela União Europeia, subiu este mês para os 10%.
Quanto à inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi de 3,6% em janeiro, menos duas décimas do que em dezembro e a taxa mais baixa desde março de 2022. Espanha vai manter-se por pelo menos mais seis meses sem IVA nos alimentos considerados básicos, assim como outras medidas de resposta à inflação.
Na área da energia, o IVA sobre a eletricidade subiu para os 10% este mês, mas manter-se-ão até junho, pelo menos, os descontos de até 80% nas faturas da luz de consumidores considerados vulneráveis, e um limite máximo para o preço das garrafas de gás.
O Governo prolongou também por mais um ano descontos nos passes para transportes públicos urbanos e suburbanos e nas portagens, assim como a suspensão dos despejos de famílias vulneráveis. Espanha adotou pacotes para responder à subida dos preços depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados da União Europeia e de em julho daquele ano ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).
Ao longo de 2022, o país aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais.
Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro de 2023 um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA de alguns alimentos e produtos considerados básicos.
Espanha fechou 2022 com a inflação mais baixa da União Europeia (5,7%) e no ano passado a taxa continuou a baixar, apesar de algumas oscilações durante o ano, chegando a dezembro nos 3,1%.
No último trimestre do ano passado, entre setembro e dezembro, a economia espanhola cresceu 0,6%, mais duas décimas do que nos três meses anteriores, revelou o INE, na mesma estimativa. Comparando com o mesmo período de 2022, o produto interno bruto (PIB) de Espanha aumentou 2% entre outubro e dezembro do ano passado.
A economia espanhola cresceu 5,8% em 2022 e a estimativa do Governo de Espanha era de um aumento do PIB de 2,4% em 2023. Também a Comissão Europeia estimou em novembro passado um crescimento do PIB de Espanha de 2,4% em 2023 e de 1,7% em 2024.
Inflação acelera em janeiro
Os preços em Espanha subiram 3,4% em janeiro, mais três décimas do que em dezembro, segundo uma estimativa da inflação divulgada pelo INE. Se se confirmar a estimativa, este aumento em janeiro segue-se a três meses consecutivos de descida da inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior).Segundo o INE, a evolução da inflação em janeiro deveu-se ao aumento da eletricidade, que tinha diminuído no mesmo mês de 2023. O IVA (imposto sobre o consumo) da eletricidade, que desde 2022 estava nos 5%, a taxa mínima permitida pela União Europeia, subiu este mês para os 10%.
Quanto à inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi de 3,6% em janeiro, menos duas décimas do que em dezembro e a taxa mais baixa desde março de 2022. Espanha vai manter-se por pelo menos mais seis meses sem IVA nos alimentos considerados básicos, assim como outras medidas de resposta à inflação.
Na área da energia, o IVA sobre a eletricidade subiu para os 10% este mês, mas manter-se-ão até junho, pelo menos, os descontos de até 80% nas faturas da luz de consumidores considerados vulneráveis, e um limite máximo para o preço das garrafas de gás.
O Governo prolongou também por mais um ano descontos nos passes para transportes públicos urbanos e suburbanos e nas portagens, assim como a suspensão dos despejos de famílias vulneráveis. Espanha adotou pacotes para responder à subida dos preços depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados da União Europeia e de em julho daquele ano ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).
Ao longo de 2022, o país aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais.
Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro de 2023 um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA de alguns alimentos e produtos considerados básicos.
Espanha fechou 2022 com a inflação mais baixa da União Europeia (5,7%) e no ano passado a taxa continuou a baixar, apesar de algumas oscilações durante o ano, chegando a dezembro nos 3,1%.