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Cinco mil portugueses e dezenas de marcas no Dubai

São cerca de cinco mil os portugueses que vivem no Dubai, muitos dos quais emigraram nas décadas de 70 e 80 na sequência da falência da Lisnave.

27 de Novembro de 2009 às 12:37
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São cerca de cinco mil os portugueses que vivem no Dubai, muitos dos quais emigraram nas décadas de 70 e 80 na sequência da falência da Lisnave.

São na generalidade quadros médios, a trabalhar no sector naval, mas também na aviação e na construção civil que nos últimos anos se converteu na espinha dorsal da economia do mais florescente dos sete emirados dos EAU.

Capital económica do país, cuja capital política está sedeada a menos de 100 quilómetros no único dos emirados que está verdadeiramente "sentado" em petróleo - Abu Dhabi - o Dubai tem tentado converter-se no expoente visionário da grande transformação que a maioria dos países do Golfo Pérsico tem perseguido. Se durante décadas foram apenas a "estação de serviço" da economia mundial, passaram agora a não querer ser apenas fornecedores de petróleo e gás, mas também destino: destino de empresas e bancos estrangeiros, a quem oferecem uma quase isenção fiscal, e sobretudo destino de um turismo de luxo, capaz de atrair gente formada, influente, chique e desejavelmente afamada.


São poucas as empresas portuguesas presentes numa região onde se calcula estejam hoje concentradas 20% do total de gruas existentes no mundo - o que é, por si só, um bom indicador do dinamismo da construção e, simultaneamente, do excessivo arrojo que o tem acompanhado. A "decana" é a Partex, a holding de investimentos da Fundação Calouste Gulbenkian no domínio do petróleo, que tem uma representação em Abu Dhabi e em Mascate, capital do vizinho sultanato de Omã. BES, Coba, Guedol e Ghesa eram algumas das empresas portuguesas com representação no Dubai. Mas nos centros comerciais do Dubai, onde o AICEP tem uma pequena representação, há marcas portugueses para comprar. É o caso da Ana de Sousa, Girandola, Lanidor, Onara, Parfois e da Salsa que abriram lojas 'franchisadas' no território.


No sentido inverso, o Emirado vizinho, Abu Dhabi, estabeleceu há cerca de um ano e meio uma parceria estratégia com a EDP Renováveis, através da IPIC - International Petroleum Investment Company. A IPIC comprou 2% do capital social por cerca de 300 milhões de euros, tendo então manifestado a intenção de reforçar a sua participação até aos 5%.


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