Notícia
Biden anuncia em Luanda mil milhões de dólares em ajuda humanitária a África
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) detalhou num comunicado que se trata de "assistência adicional para fazer face à insegurança alimentar e outras necessidades urgentes dos refugiados e deslocados" em 31 países do continente.
03 de Dezembro de 2024 às 19:39
O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou esta terça-feira, num discurso em Luanda, "mais de mil milhões de dólares (949 milhões de euros) em nova assistência humanitária para os africanos deslocados por secas históricas" e afetados pela fome.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) detalhou num comunicado que se trata de "assistência adicional para fazer face à insegurança alimentar e outras necessidades urgentes dos refugiados e deslocados" em 31 países do continente.
O financiamento inclui cerca de 823 milhões de dólares através da USAID e cerca de 186 milhões de dólares através do Departamento de Estado, acrescenta-se no comunicado, salientando que África é a região "onde a percentagem da população que sofre de fome é mais elevada".
Conflitos armados, fenómenos meteorológicos extremos e catástrofes naturais estão a contribuir para esta situação, e a promessa de ajuda "demonstra mais uma vez" o "firme compromisso" de estar ao lado dos parceiros africanos dos Estados Unidos para "enfrentar o desafio da insegurança alimentar", lê-se no comunicado, que apela à generosidade de outros doadores.
Em 2024, os Estados Unidos forneceram quase 6,6 mil milhões de dólares em ajuda humanitária à África Subsaariana, mas são necessários mais fundos "para satisfazer necessidades críticas e crescentes", insiste a USAID.
Joe Biden, o primeiro Presidente dos Estados Unidos a visitar Angola, chegou no final do dia de segunda-feira a Luanda onde hoje se reuniu com o seu homólogo angolano, João Lourenço, e fez uma visita ao Museu da Escravatura, onde discursou.
O Presidente cessante dos Estados Unidos deverá deslocar-se na quarta-feira ao Lobito, que vai acolher uma cimeira internacional sobre o Corredor do Lobito, infraestrutura que conta com investimentos significativos dos Estados Unidos e da União Europeia, e que vai permitir a ligação do porto da cidade angolana à República Democrática do Congo e à Zâmbia.
Este grande projeto de infraestruturas destina-se a afirmar as ambições de Washington face à China no continente, a poucas semanas da tomada de posse do seu sucessor Donald Trump, em 20 de janeiro.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) detalhou num comunicado que se trata de "assistência adicional para fazer face à insegurança alimentar e outras necessidades urgentes dos refugiados e deslocados" em 31 países do continente.
Conflitos armados, fenómenos meteorológicos extremos e catástrofes naturais estão a contribuir para esta situação, e a promessa de ajuda "demonstra mais uma vez" o "firme compromisso" de estar ao lado dos parceiros africanos dos Estados Unidos para "enfrentar o desafio da insegurança alimentar", lê-se no comunicado, que apela à generosidade de outros doadores.
Em 2024, os Estados Unidos forneceram quase 6,6 mil milhões de dólares em ajuda humanitária à África Subsaariana, mas são necessários mais fundos "para satisfazer necessidades críticas e crescentes", insiste a USAID.
Joe Biden, o primeiro Presidente dos Estados Unidos a visitar Angola, chegou no final do dia de segunda-feira a Luanda onde hoje se reuniu com o seu homólogo angolano, João Lourenço, e fez uma visita ao Museu da Escravatura, onde discursou.
O Presidente cessante dos Estados Unidos deverá deslocar-se na quarta-feira ao Lobito, que vai acolher uma cimeira internacional sobre o Corredor do Lobito, infraestrutura que conta com investimentos significativos dos Estados Unidos e da União Europeia, e que vai permitir a ligação do porto da cidade angolana à República Democrática do Congo e à Zâmbia.
Este grande projeto de infraestruturas destina-se a afirmar as ambições de Washington face à China no continente, a poucas semanas da tomada de posse do seu sucessor Donald Trump, em 20 de janeiro.