Notícia
Banco de investimentos da CPLP pode ter "virtualidades", diz Marcelo
A criação de um banco de investimentos na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foi uma proposta feita pelo presidente angolano, João Lourenço, que o homólogo português admite que pode ter espaço para avançar.
17 de Julho de 2021 às 19:52
O Presidente da República admitiu este sábado, 17 de julho, que a proposta do chefe de Estado angolano para a criação de um banco de investimentos na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pode avançar, se houver investimentos significativos de várias partes.
Marcelo Rebelo de Sousa assumiu esta perspetiva numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro, António Costa, e com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, no final da XIII cimeira da CPLP, em Luanda.
Interrogado sobre a ideia lançada pelo Presidente angolano, João Lourenço, no sentido de, a prazo, ser criado um banco de investimentos da CPLP, o chefe de Estado português realçou que, em primeiro lugar, é preciso ver quais são os contornos dessa proposta.
"Mas pode ser uma proposta com virtualidades. Isto é, se houve uma conjugação de países que aparecerem nesta cimeira, esse é outro aspeto muito importante", apontou Marcelo Rebelo de Sousa, referindo-se neste contexto ao papel do Brasil, que nesta cimeira de Luanda se fez representar pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão.
"O Brasil teve uma intervenção nesta cimeira ainda mais afirmativa [pela CPLP] do que em intervenções em cimeiras anteriores. Recordam-se que o Brasil tinha tido como anfitrião uma cimeira em Brasília em 2016. Depois, o então Presidente brasileiro [Michel Temer] tinha estado em Cabo Verde já em cessação de funções, atravessando um período de sucessão" política, indicou Marcelo Rebelo de Sousa.
Agora, de acordo com o Presidente da República, "pareceu com uma intervenção muito clara de aposta na CPLP, com ideias muito claras e estruturadas".
Neste contexto, o chefe de Estado português admitiu o cenário de, a partir da proposta de João Lourenço, se "conjugarem investimentos significativos do Brasil, de economias africanas emergentes da CPLP, de Portugal, mas também com a contribuição de fundos europeus".
"Pode haver um campo novo a ser pensado na sequência da primeira ideia lançada pelo Presidente João Lourenço", sustentou o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa assumiu esta perspetiva numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro, António Costa, e com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, no final da XIII cimeira da CPLP, em Luanda.
"Mas pode ser uma proposta com virtualidades. Isto é, se houve uma conjugação de países que aparecerem nesta cimeira, esse é outro aspeto muito importante", apontou Marcelo Rebelo de Sousa, referindo-se neste contexto ao papel do Brasil, que nesta cimeira de Luanda se fez representar pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão.
"O Brasil teve uma intervenção nesta cimeira ainda mais afirmativa [pela CPLP] do que em intervenções em cimeiras anteriores. Recordam-se que o Brasil tinha tido como anfitrião uma cimeira em Brasília em 2016. Depois, o então Presidente brasileiro [Michel Temer] tinha estado em Cabo Verde já em cessação de funções, atravessando um período de sucessão" política, indicou Marcelo Rebelo de Sousa.
Agora, de acordo com o Presidente da República, "pareceu com uma intervenção muito clara de aposta na CPLP, com ideias muito claras e estruturadas".
Neste contexto, o chefe de Estado português admitiu o cenário de, a partir da proposta de João Lourenço, se "conjugarem investimentos significativos do Brasil, de economias africanas emergentes da CPLP, de Portugal, mas também com a contribuição de fundos europeus".
"Pode haver um campo novo a ser pensado na sequência da primeira ideia lançada pelo Presidente João Lourenço", sustentou o Presidente da República.