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O que explica o “oásis espanhol” na vacinação contra a covid-19?

As taxas de vacinação em Espanha destacam-se entre os maiores países europeus. O presidente da associação de vacinação no país vizinho diz que os indivíduos que rejeitam as vacinas são considerados "anedóticos".

D.R.
20 de Julho de 2021 às 12:13
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O presidente da Associação Espanhola de Vacinação, Amós García, explica o elevado ritmo de vacinação contra a covid-19 em Espanha com a aceitação generalizada que o povo tem em relação a este método de imunidade.

As taxas de vacinação em Espanha superam os 95% quando em França, por exemplo, os vacinados contra o sarampo mostram uma taxa mais baixa, de 90%, de acordo com os dados da OCDE que são citados pelo El País. Em Itália a percentagem está nos 93%, mas em 2019 os movimentos anti-vacinação ganharam força neste país, estes que também esão muito presentes em França.

Os movimentos anti-vacinação não foram tão bem sucedidos em Espanha como noutros territórios europeus porque as vacinas tiveram um papel importante para que o país se livrasse de uma epidemia de poliomite, refere o professor de Saúde Internacional no Instituto de Saúde Carlos III, Alberto Infante.

García diz mesmo que, em Espanha, os indivíduos que rejeitam as vacinas são considerados "anedóticos". Neste território a maioria dos profissionais de saúde serão favoráveis a esta solução.

Em Portugal, mais de 4,3 milhões de pessoas têm a vacinação completa contra a covid-19 em Portugal, o equivalente a 42% da população residente no país, revelou o relatório semanal divulgado na terça-feira passada pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Até ao domingo anterior, 4.337.479 pessoas (42%) tinham completado o esquema vacinal e 6.213.798 (60%) tinham pelo menos iniciado a vacinação.

Em declarações à Lusa, o secretário da Saúde, Diogo Serra Lopes, afirmou que, "neste momento não há utilidade em acelerar o processo de vacinação" porque o ritmo de vacinação está dependente da chegada das vacinas contra a covid-19. "Os centros de vacinação estão a funcionar com um nível de capacidade ainda excedentário" e, como tal, "não há necessidade de encontrar mais locais de vacinação", vincou.

Deu o exemplo da semana de 5 a 11 de julho, em que foram administradas um milhão de vacinas, o que representa 10% da população portuguesa, o que disse ser "um número muito impressionante". 

Já esta semana estão a ser administradas cerca de 100 mil por dia porque "o ritmo de chegada das vacinas diminuiu", explicou. "Ou seja, se tivéssemos mais sítios para vacinar não era por isso que teríamos mais vacinas. O que nós precisaríamos era de mais vacinas", sustentou o governante.

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