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Novos óbitos com covid-19 em Portugal duplicam face a ontem e casos confirmados aumentam 6%

Em 24 horas o número de mortos em Portugal com o coronavírus aumentou de 311 para 345. O crescimento diário do número de mortos em termos absolutos mais do que duplicou face a ontem para o segundo valor mais elevado desde o início da pandemia.

07 de Abril de 2020 às 12:05
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O número de vítimas mortais em Portugal devido ao novo coronavírus aumentou para 345, o que traduz uma subida de 34 face a ontem, quando estavam contabilizados 311 óbitos, anunciou a DGS esta terça-feira, 7 de abril.

Quanto ao número de infetados (casos confirmados), aumentou 6% para 12.442. Ontem, o número de infetados tinha subido 4% para 11.730 (menor aumento desde o início da pandemia), pelo que em termos absolutos a subida de casos foi de 712.

O crescimento diário do número de mortos em termos absolutos mais do que duplicou para o segundo valor mais elevado desde o início da pandemia (34 contra 16 ontem), sendo que a taxa de crescimento também subiu (11% contra 5% ontem).

Verifica-se também uma subida na taxa de crescimento no número de infetados (6% contra 4% ontem, quando se tinha registado o menor aumento desde o início da pandemia). Em termos absolutos também acelerou o aumento (712 contra 452 ontem).

Este é já o sexto dia seguido em que a taxa de crescimento dos casos confirmados está abaixo dos 10% e o décimo abaixo de 20%.

Taxa de letalidade sobe para máximo

Tendo em conta o número de infetados e de vítimas mortais, a taxa de letalidade é de 2,77%, o valor mais elevado de sempre e que compara com 2,6% ontem. Nos óbitos das pessoas com mais de 70 anos a taxa de letalidade é de 10,7%.

Segundo o boletim diário da DGS, há 186 mortos no Norte (mais de metade do total), 64 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 88 no centro e sete no Algarve. Os Açores, Madeira e Alentejo continuam sem vítimas mortais a lamentar.

Entre as vítimas mortais, 219 têm mais de 80 anos, 78 entre 70 e 79, 35 entre 60 e 69, nove entre 50 e 59 e quatro com idade entre 40 e 49 anos. 157 são mulheres e 157 homens.  

O número de casos suspeitos aumentou para 99.730 (ontem estava em 91.794 ) e 4.442 pessoas aguardam resultados de testes laboratoriais (4.500 ontem). Existem 184 casos recuperados, bem acima dos 140 de ontem. 

O número de pessoas em vigilância pelas autoridades é agora de  25.070 (23.470 ontem).




Apenas mais um doente nos cuidados intensivos

Os dados indicam que dos mais de 12 mil casos confirmados, 1.180 estão internados, 271 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Verifica-se assim uma ligeira subida do número de internados (7%, contra 1.099  ontem) e também muito ténue nos internados nos cuidados intensivos (apenas mais um doente do que os 270 de ontem).

Assim, 2,18% das pessoas infetadas estão internadas em cuidados intensivos. Do total, 9,48% dos infetados estão internados.

A região Norte (7.052) continua a ser a região que regista o maior número de casos confirmados, com mais de metade do total. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo (3.185), região Centro (1.766) e Algarve (234). Há 68 casos nos Açores, 52 na Madeira e 85 no Alentejo.

Do total de infetados, 2.766 têm 70 ou mais anos. Com mais de 80 anos são 1.617. 

Esta é a divisão dos caso confirmados por concelho:


  

Pandemia matou mais de 75 mil pessoas em todo o mundo

 

A pandemia de covid-19 matou mais de 75 mil pessoas em todo o mundo desde que a doença surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 09:45, a partir de dados oficiais.

De acordo com a agência de notícias francesa, morreram 75.538 pessoas e há 1.350.759 casos de infeção.

Itália com 16.523 mortes é o país com mais óbitos no mundo, seguida pela Espanha (13.798), Estados Unidos (10.993) e França (8.911).

Desde o início da pandemia de covid-19 em dezembro, 1.350.759 casos foram oficialmente declarados em todo o mundo, mais de metade deles na Europa (708.898), 384.947 nos Estados Unidos e no Canadá (11.332 mortes) e 122.348 na Ásia (4.308 mortes).

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

 

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