Notícia
Covid-19: Bruxelas quer garantir coordenação no levantamento de restrições pelos 27
A Comissão Europeia considera fundamental que o levantamento das restrições impostas pelos Estados-membros no quadro da pandemia covid-19 seja feito de forma coordenada, razão pela qual apresentará na quarta-feira as suas orientações para essa estratégia.
07 de Abril de 2020 às 13:24
Na conferência de imprensa diária de hoje do executivo comunitário, o porta-voz Eric Mamer anunciou que a reunião semanal do colégio da Comissão, na quarta-feira, será consagrada a um debate de orientação sobre o plano de recuperação económica da Europa no pós-crise, mas também ao "roteiro para a saída" das medidas de confinamento na Europa, numa altura em que alguns Estados-membros já deram conta da sua intenção de começar em breve a levantá-las, face aos dados que apontam para um abrandamento da propagação do novo coronavírus nos respetivos países.
A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, que coordena as estratégias de levantamento das restrições no espaço europeu, deslocar-se-á à sala de imprensa do executivo comunitário depois da reunião do colégio para apresentar então as orientações de Bruxelas aos Estados-membros, indicou o porta-voz, que considerou ser este o momento adequado para o fazer.
"A Comissão vai adotar amanhã [quarta-feira] orientações, a sua visão de como os Estados-membros devem, de forma coordenada, implementar no momento oportuno as medidas para sair deste período de confinamento e, de maneira geral, outras medidas adotadas neste contexto. Pensamos efetivamente que é importante emitir estas propostas agora, visto que alguns Estados-membros começam já a anunciar os primeiros passos nessa direção nas próximas semanas, e parece-nos muito importante que tal possa ser feito de maneira coordenada", declarou.
Questionado sobre se Áustria e Dinamarca, os dois países que já anunciaram para breve o gradual levantamento das restrições impostas para travar a propagação do novo coronavírus, notificaram Bruxelas das suas intenções, Eric Mamer confirmou que sim, e apontou que Viena e Copenhaga "informaram não só a Comissão, como todos os outros Estados-membros", o que considerou "um bom primeiro passo" na coordenação entre os 27 que o executivo comunitário deseja assegurar.
Sobre estes dois casos concretos, o porta-voz afirmou que a Comissão ainda não tem uma noção geral de como Áustria e Dinamarca tencionam levar a cabo os respeitos 'roteiros para a saída' -- a expressão utilizada pela Comissão para o levantamento das restrições é, em inglês, 'roadmap for exit' -, mas disse entender que "estas estratégias serão muito graduais e serão implementadas passo a passo, o que é um elemento importante" que, notou, "será certamente sublinhado" por Von der Leyen na quarta-feira.
"Vamos trabalhar com todos os Estados-membros para assegurar que essa estratégia é implementada de forma coordenada, coerente e global", disse.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 250 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 696 mil infetados e mais de 53 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 16.523 óbitos em 132.547 casos confirmados até segunda-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 13.798 mortos, entre 140.510 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos, com 10.994 mortos, são o que contabiliza mais infetados (368.449).
A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, que coordena as estratégias de levantamento das restrições no espaço europeu, deslocar-se-á à sala de imprensa do executivo comunitário depois da reunião do colégio para apresentar então as orientações de Bruxelas aos Estados-membros, indicou o porta-voz, que considerou ser este o momento adequado para o fazer.
Questionado sobre se Áustria e Dinamarca, os dois países que já anunciaram para breve o gradual levantamento das restrições impostas para travar a propagação do novo coronavírus, notificaram Bruxelas das suas intenções, Eric Mamer confirmou que sim, e apontou que Viena e Copenhaga "informaram não só a Comissão, como todos os outros Estados-membros", o que considerou "um bom primeiro passo" na coordenação entre os 27 que o executivo comunitário deseja assegurar.
Sobre estes dois casos concretos, o porta-voz afirmou que a Comissão ainda não tem uma noção geral de como Áustria e Dinamarca tencionam levar a cabo os respeitos 'roteiros para a saída' -- a expressão utilizada pela Comissão para o levantamento das restrições é, em inglês, 'roadmap for exit' -, mas disse entender que "estas estratégias serão muito graduais e serão implementadas passo a passo, o que é um elemento importante" que, notou, "será certamente sublinhado" por Von der Leyen na quarta-feira.
"Vamos trabalhar com todos os Estados-membros para assegurar que essa estratégia é implementada de forma coordenada, coerente e global", disse.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 250 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 696 mil infetados e mais de 53 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 16.523 óbitos em 132.547 casos confirmados até segunda-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 13.798 mortos, entre 140.510 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos, com 10.994 mortos, são o que contabiliza mais infetados (368.449).