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Taxa de poupança das famílias volta a cair com maior consumo
O rendimento disponível das famílias aumentou, mas os gastos no consumo cresceram a um ritmo superior, o que levou a que a taxa de poupança voltasse a cair no segundo trimestre do ano.
A taxa de poupança das famílias voltou a diminuir no segundo trimestre deste ano, descendo para 4,4% do rendimento disponível, revelou esta sexta-feira, 21 de Setembro, o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este valor representa uma queda de 0,2 pontos percentuais face aos primeiros três meses do ano.
A descida da taxa de poupança é justificada pelo aumento do consumo, cujo ritmo de crescimento superou o aumento do rendimento disponível. A despesa de consumo final aumentou 0,9%, enquanto que o rendimento disponível cresceu 0,7%, de acordo com o INE.
"O crescimento do rendimento disponível das famílias foi influenciado pela variação das remunerações recebidas, que registaram um acréscimo de 1% no segundo trimestre de 2018 após um aumento de 0,9% observado no trimestre anterior", realça o INE.
"Contudo, o saldo positivo dos rendimentos de propriedade registou uma diminuição de 2,2%", no período em análise, o que contribuiu "para a desaceleração do rendimento disponível", conclui o INE.