O Eurostat - gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) - confirmou na manhã desta terça-feira que a inflação em julho foi de 2,6% na Zona Euro e de 2,8% no conjunto dos Estados-membros da UE. O valor está em linha com os dados que tinham sido avançados na estimativa rápida publicada no final do mês passado.

Por comparação, o aumento de preços em relação ao período homólogo tinha sido, em julho de 2023, de 5,3% nos países da moeda única e de 6,1% na União Europeia.

O Eurostat indica que, no mês passado, a maior contribuição para a inflação da Zona Euro veio dos serviços (+1,82 pontos percentuais), seguidos de alimentação, álcool e tabaco (+0,45 pp), bens industriais não energéticos (+0,19 pp) e energia (+0,12 pp).

As subidas de preços mais contidas foram registadas na Finlândia (0,5%), Letónia (0,8%) e Dinamarca (1,0%). Já as mais altas aconteceram s na Roménia (5,8%), Bélgica (5,4%) e Hungria (4,1%).

Em comparação com junho de 2024, a inflação caiu em nove Estados-Membros, permaneceu estável em quatro e aumentou em catorze.

O Eurostat indica que a inflação em Portugal no mês passado foi de 2,7%, uma descida de 0,8 pontos percentuais face ao registado no mês anterior.