A atividade principal do Super Bock Group (SBG) assenta no negócio das cervejas e das águas engarrafadas. É uma área extremamente competitiva na qual a concorrência, local ou internacional, é forte e muito ativa. O SBG procura ser diferenciador nestes mercados, tanto pelas suas marcas e produtos como pela sua agilidade e capacidade de ir ao encontro das necessidades dos seus clientes.
O SBG está ainda presente nos segmentos dos refrigerantes, dos vinhos, na produção e comercialização de malte e no negócio do turismo, detendo dois ativos de referência na região de Trás-os-Montes: os Parques Lúdico-Termais de Vidago e Pedras Salgadas. A empresa é detida por capital maioritariamente português, 56% pelo Grupo VIACER e 44% pelo Grupo Carlsberg.
A transformação digital pode ser potenciadora da proximidade do grupo aos seus clientes, e um veículo de diferenciação na oferta ao mercado de bens de grande consumo. André Miranda, manager de arquitetura e projetos de TI no SBG, refere que "os meios digitais de relacionamento entre as empresas, e destas com os consumidores dos seus produtos, podem ser fatores de diferenciação e potenciadores de crescimento, tanto do SBG como dos seus parceiros".
Uma das características do negócio com a qual os sistemas de informação têm de lidar é a dispersão geográfica do negócio. A existência de vários centros de produção, plataformas logísticas ou de uma rede de distribuição dispersa no território nacional, ou em mercados externos, aumenta a capilaridade da atuação dos sistemas de informação. Nesse sentido, o caminho que tem vindo a ser seguido é "o da centralização de sistemas, de forma a otimizar a reutilização da nossa infraestrutura e aplicações de negócio", explica André Miranda.
A importância e relevância deste grupo industrial no panorama nacional, associado à digitalização e aumento da dependência dos sistemas de informação, fez com que houvesse um aumento da perceção de risco relacionado com a exposição às ciberameaças.
Os resultados das primeiras auditorias e análises de segurança fizeram com que o tema da cibersegurança entrasse para a agenda com duas opções óbvias. A primeira foi reconhecer a necessidade de criar um Security Operations Center (SOC), um ponto de contacto único, disponível 24x7, para monitorização e reação a incidentes de segurança. A segunda é que essas competências não deveriam estar dentro de portas. A aposta foi recorrer a um serviço externo especializado capaz de acompanhar os incidentes em tempo real. A escolha foi a Claranet.
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