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Vinhos: o berço da casta Alvarinho

Percorrer este território é uma oportunidade única para apreciar os melhores vinhos e verificar, à mesa, como os Alvarinhos se conjugam bem com os bons sabores do mar e da cozinha minhota.

28 de Outubro de 2021 às 11:12
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Bem perto do rio Minho, e da fronteira com a Galiza, existe um território que vale a pena percorrer e descobrir, com os rios, solares e castelos, as serras inóspitas e os parques naturais, que convidam aos passeios pedestres, a gastronomia e os vinhos singulares, distintos pela frescura e capacidade de proporcionar prazer. A Região dos Vinhos Verdes, com o território de Monção & Melgaço, é, sem dúvida, única no mundo.


Tipicidade e originalidade


Além do trabalho dos vitivinicultores no maneio das vinhas – para produzir uvas que exprimam todo o potencial de qualidade – e daquele que é feito na adega, os solos e a exposição das vinhas também contribuem para a produção de vinhos que expressam todas as características do território de Monção & Melgaço.


O microclima de Monção e Melgaço caracteriza-se um clima de tipo continental, com invernos frios e chuvosos e um verão quente e seco. Também a presença de um conjunto significativo de superfícies de água – o Rio Minho e os principais afluentes – induz uma regulação de temperaturas, o que faz com que as amplitudes térmicas sejam as adequadas para a produção de vinhos frescos e aromáticos.


A flagrante tipicidade e a originalidade têm, assim, origem nas características do solo e clima, mas também no trabalho das suas pessoas, nas peculiaridades das castas regionais e nas formas de cultivo da vinha. Os tintos são frutados, têm boa acidez e são encorpados e de cor intensa. Os rosés vão do levemente rosado ao rosa carregado, apresentando aromas de fruta fresca vermelha, como morangos, cerejas ou framboesas. Os brancos têm cor citrina ou palha, algum floral, fruta citrina, tropical, branca e de caroço e têm grande frescura.



Dados de Monção & Melgaço
10 milhões

De litros é a produção média anual de vinhos, dos quais 85% são brancos


1700 hectares

Área de vinha


1300

Área de vinha da casta Alvarinho


2100

Número de viticultores


250

Número atual de marcas da região no mercado



Complexidade inigualável


Quem parte à descoberta do território de Monção & Melgaço vai acabar por descobrir que ali é, realmente, o berço da carismática casta Alvarinho, mas também a pátria da característica Trajadura e uma parte do reino da aromática casta Loureiro, as variedades que melhor distinguem os vinhos desta zona do país.


Os Vinhos Verdes da casta Alvarinho produzidos na sub-região de Monção & Melgaço mostram aromas florais e frutados quando jovens, até à mineralidade, mel, cera e uma complexidade inigualável, quando mais velhos. A natureza única exige que seja bebido fresco, a uma temperatura entre os 10° e os 12 °C, de preferência arrefecido lentamente para que conserve melhor os aromas. Se tiver alguma idade, a garrafa deve ser aberta com alguma antecedência e o vinho decantado e servido. Pela estrutura e complexidade aromática, os vinhos Alvarinho de Monção & Melgaço acompanham na perfeição pratos de paladares mais fortes – como o bacalhau, polvo, pratos de carne grelhados e assados – e casam também de uma forma muito harmoniosa com enchidos e queijos.


A casta Trajadura mostra aromas discretos de flor de laranjeira e de fruta branca e de caroço. Com grau alcoólico elevado e acidez moderada, é utilizada para amaciar os lotes em que entra.


Os aromas dos vinhos da casta Loureiro são marcados pelas notas de flor de loureiro e de laranjeira, tília, fruta citrina e de caroço. São Vinhos Verdes que podem ser servidos jovens ou durante muitos mais anos, se guardados em lugar escuro, sem oscilações de temperatura e humidade. Enquanto jovens são grandes parceiros de gambas e outros mariscos cozidos, pratos de peixe e pastas. Pratos um pouco mais sofisticados como canja de amêijoas com peixe branco ou amêijoas ou conquilhas à Bulhão Pato, por exemplo, são boas companhias para este vinho com alguma idade, quando se torna mais fino e elegante, concentrado, e se destina a outras parcerias com a comida.



Aguardentes de Monção & Melgaço
A casta Alvarinho dá origem a vinhos de aromas distintos, com uma boca fresca e agradável, carácter transmitido, através da destilação, às aguardentes produzidas nesta região. Depois, o estágio em barricas ou tonéis contribui para que os aromas iniciais se tornem mais delicados e vão sendo complexados pelas notas mais características da madeira onde repousam até ser engarrafados.

As aguardentes de Vinho Verde da sub-região de Monção & Melgaço são grande companhia do final da refeição, em parceria com um café e um bom charuto, mas também de frutos secos e chocolates.

Parceiros da gastronomia minhota


Os tintos de Monção & Melgaço são produzidos a partir das castas Pedral, Alvarelhão, Borraçal e Vinhão. São ligeiros de cor e sempre assumiram, na região, um papel de complementaridade. Realçam o carácter pela acidez ligeira e aroma moderadamente intenso. Na boca são frescos, intensos, e saborosos, revelando serem vinhos muito gastronómicos. Variações no perfil permitem acompanhar desde pratos da gastronomia minhota, como a lampreia, as papas de serrabulho ou os rojões à moda do Minho, a outros pratos de carnes brancas, peixes gordos e queijos.


As castas tintas dão também origem aos vinhos rosados, que apresentam um aroma elegante no nariz e uma boca intensa e fresca. Podem ser uma excelente companhia para uma grande diversidade de pratos, que vão das caldeiradas de peixe e arrozes de peixe e marisco, ou mesmo lulas recheadas, às carnes vermelhas grelhadas na brasa.


Os espumantes do território de Monção & Melgaço são boa companhia para todos os momentos de uma refeição, sobretudo se começar com mariscos com sabor a mar, como ostras ao natural ou perceves, ou presunto, cecina, alguns queijos pouco intensos, pastéis de massa tenra, bacalhau, rissóis e outros petiscos, e continuar com peixes, borrego, leitão ou cabrito assados no forno. Os aromas florais e frutados dos espumantes de Alvarinho, conjugados com as notas de brioche e pão do estágio em garrafa, que lhe dão complexidade, mais a cremosidade na boca, a frescura e a persistência, dão, a estes vinhos, o potencial de proporcionar prazer em qualquer momento.




Descobrir a fronteira mais a norte da Região dos Vinhos Verdes, o território de Monção & Melgaço, é muito mais do que conhecer e percorrer as paisagens naturais e urbanas, estar com as suas pessoas e ouvir histórias. É também uma oportunidade para apreciar vinhos únicos e ver como os Alvarinhos se conjugam bem com os bons sabores da cozinha da região.


Festas do vinho na região
Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço

Dedicada a dois dos produtos mais diferenciados da região, e também à gastronomia.


Feira do Alvarinho de Monção

Reúne mais de 100 produtores de vinho, tasquinhas, fumeiros, queijaria e doçaria tradicionais todos os anos.


Festa do Espumante em Melgaço

É também anual e reúne algumas dezenas de produtores de espumante do território de Monção & Melgaço.