À medida que os negócios, os serviços públicos e a sociedade evoluem para novos modelos de trabalho e interação assentes em tecnologia, os riscos de segurança aumentam.
O recente confinamento originado pela pandemia de Covid-19 levou a economia a viver o equivalente a 10 anos de crescimento, em matéria de evolução digital, numa questão de poucos meses. Os negócios e as organizações não pararam porque conseguiram continuar a funcionar graças ao teletrabalho. Ninguém estava preparado para o que planeta viveu e a maioria das empresas agiu com rapidez e o melhor voluntariado para garantir que continuavam a funcionar. Mas neste quadro de agilidade e prontidão, a segurança não foi uma prioridade, o que proporcionou um terreno fértil para o cibercrime, que está sempre à espreita de encontrar novas formas de explorar vulnerabilidades.
Esse terreno surgiu em grande parte devido à multiplicidade de canais que os teletrabalhadores passaram a utilizar desde casa para aceder e partilhar informação e documentos de negócio. Criou-se uma espécie de tempestade perfeita para o cibercrime, tendo por base o shadow IT, a utilização de aplicações e serviços que não estão validados pelos departamentos de TI, mas que são úteis para os utilizadores desempenharem as suas tarefas desde casa. Estamos a falar da utilização de canais como o WhatsApp, Dropbox, Gmail, Zoom, só para dar alguns exemplos.
É importante referir que mais de 90% dos incidentes de cibercrime começam com um simples e-mail. Uma gestão eficaz da segurança do correio eletrónico corporativo é imprescindível, mas não é a única preocupação.
De acordo com o mais recente relatório Cibersegurança em Portugal, Riscos & Conflitos, publicado pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) em junho de 2021, constata-se que os resultados apresentados mostram "um aumento das atividades ilícitas online, nomeadamente ao nível dos incidentes de cibersegurança e da cibercriminalidade. A pandemia de Covid-19 marca este período, verificando-se uma coincidência entre o incremento nos incidentes e nas denúncias e o emergir do confinamento social, do trabalho remoto e do uso intenso do digital."
Os dados apresentados pelo relatório do CNCS mostram que se verificou no ano passado um aumento de 27% da totalidade dos crimes informáticos, quando comparado com os resultados de 2019. O CNCS destaca que as principais ameaças foram o phishing, o malware e o ransomware, entre outras, tendo as "PME, os órgãos de soberania, a administração pública e os setores da banca e da educação e ciência, tecnologia e ensino superior" como principais vítimas.
O Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República publicou em janeiro de 2021 o relatório Cibercrime: Denúncias recebidas 2020 e no qual se verifica um crescimento das denúncias no período da pandemia, com cerca de 40 denúncias mensais, uma tendência que se manteve até ao final do ano de 2020.
O aumento do cibercrime não é exclusivo de Portugal. É uma realidade à escala europeia e global, conforme se depreende do mais recente relatório da Europol, no qual se analisa a progressão da pandemia com a evolução da criminalidade e em que a cibercriminalidade tem direito a um capítulo do relatório, no qual se mostra uma correlação do aumento do cibercrime com o teletrabalho.
Como se pode constatar com estes relatórios e análises internacionais, o cibercrime é uma realidade em Portugal e, da mesma forma que uma pandemia não conhece fronteiras, o mesmo se aplica ao cibercrime. Em todo o mundo, cerca de 400 milhões de pessoas são vítimas todos os anos.
Wolf Security
Um número assustador que pode ser minorado utilizando serviços que protegem as empresas e os seus trabalhadores, mesmo em teletrabalho, como é o caso da HP Wolf Security, uma área da HP dedicada à cibersegurança que permite às empresas com equipas de TI demasiado atarefadas ou sem recursos de TI dedicados ter uma solução holística que assenta num poderoso software e serviços opcionais que oferecem uma segurança melhorada para dispositivos ligados à rede, como PCs e impressoras, independentemente da dimensão da sua empresa ou organização.
As organizações que estão mais conscientes do problema de segurança no mundo utilizam o HP Wolf Enterprise Security para eliminar vetores de ameaças de alto risco, permitindo que as suas equipas se possam manter focadas no que é realmente importante. Concebidas para empresas de grande dimensão e organizações do setor público, as poderosas soluções HP Wolf Enterprise Security libertam tempo às equipas de TI enquanto proporcionam melhores experiências aos utilizadores finais.
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