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No Dia da Produção Nacional, semeamos o futuro

Assinala-se hoje o Dia da Produção Nacional. Para celebrar esta data, foi criado o projeto Semear o Futuro, que aborda os temas que marcam a atividade agroalimentar, que visa o crescimento sustentável da produção nacional e a sensibilização do consumidor.

26 de Abril de 2024 às 11:08

Em 2011 celebrou-se, pela primeira vez, o Dia da Produção Nacional. De então para cá, no dia 26 de abril, assinala-se esta data, cujo objetivo principal é valorizar os produtos portugueses. Ao fazê-lo, dá-se a conhecer a qualidade dos produtos do nosso território, potenciando a economia, pois, além de sensibilizar os portugueses para o consumo de produtos nacionais, aumentam-se as exportações e combate-se o desemprego. Ou seja: trabalha-se não só para o presente, mas também para o futuro!


Hoje, assinala-se pela 14.ª vez o Dia da Produção Nacional. Neste contexto, a Mercadona e a CAP, unidos pela mesma visão do setor agroalimentar, focados no crescimento sustentável da atividade e na aposta num setor produtor que vá ao encontro das exigências do consumidor atual, criaram o projeto Semear o Futuro. Trata-se de um projeto que tem na sua génese trazer à discussão temas atuais do setor agroalimentar, destacar as boas-práticas que já se utilizam neste momento e dar a conhecer projetos inovadores neste âmbito, procurando estabelecer a ligação entre a produção e o consumidor.



Sete semanas a lançar sementes

Durante as próximas sete semanas, o projeto Semear o Futuro vai fazer um verdadeiro caminho agrícola com a missão de "fertilizar naturalmente" a produção nacional, possível graças ao testemunho de produtores e especialistas deste setor.


Já na próxima sexta-feira, Luís Mira, secretário-geral da CAP, faz um ponto de situação atual da agricultura no país e aponta ao futuro.


Nas semanas seguintes, também nas páginas do Jornal de Negócios, vamos conhecer empresas do setor que se destacam pelo seu trabalho, as boas-práticas dos fornecedores e as realidades de diferentes culturas. Neste sentido, não poderia faltar a pera-rocha, fruto apreciado pelos portugueses e importante nas exportações nacionais, tendo sido o responsável por assinalar o Oeste no mapa mundial dos frutos de excelência. A região é a única do país certificada para a produção desta fruta que, curiosamente, registou uma quebra na colheita no ano passado por causa das condições climáticas adversas. Mas será que afetou a qualidade deste produto "embaixador nacional"? A essa pergunta vai responder Gonçalo Santos de Andrade, presidente da Portugal Fresh, que também vai explicar o que distingue a nossa pera mais internacional, a tecnologia utilizada nos pomares ou a sustentabilidade destes.


O Semear o Futuro traz à discussão temas atuais do setor agroalimentar, destaca boas-práticas e dá a conhecer projetos inovadores neste âmbito, procurando estabelecer a ligação entre a produção e o consumidor.


Eficiência e Inovação

É sabido que parte do país, sobretudo a sul, enfrenta períodos de seca. Uma realidade que não é nova se considerarmos também os dados das Estatísticas Agrícolas, veiculados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a 21 de julho do ano passado, os quais revelaram que "o ano agrícola 2021/2022 em Portugal continental caracterizou-se em termos meteorológicos como extremamente quente (o mais quente desde 1931/32) e muito seco". "A seca meteorológica de 2022 foi das mais severas desde que existem registos sistemáticos, com praticamente todo o território continental em seca severa e extrema nos meses de fevereiro, maio, junho, julho e agosto. A campanha de cereais de inverno de 2022 foi a pior de sempre, tendo sido inclusivamente inferior à produção da campanha de 2012, coincidindo as piores campanhas cerealíferas com as secas mais graves", pode ler-se no documento do INE, no qual também é explicado, por exemplo, que a produção de maçã e de pera também foi afetada.


Na sequência deste tema, vamos conhecer as boas-práticas no que respeita à gestão da água, através das ações levadas a cabo pela Driscoll’s, empresa que comercializa pequenos frutos. Ainda neste âmbito, Nuno Canada, presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), vai dar a conhecer os projetos de investigação que estão em curso nas áreas da sustentabilidade e gestão da água.


Com o objetivo de "adubar" o projeto, mas dentro do tema da inovação, viajaremos até às estufas de tomate, fruto-rei em matéria de exportação e também muito apreciado pelos consumidores internos. Quem vai falar das supracitadas estufas vão ser os responsáveis da empresa Frutas Patrícia Pilar, com enorme experiência na atividade.


Uma gestão eficiente dos recursos é também assegurada pela proximidade entre as cadeias de abastecimento. Os benefícios da proximidade e as sinergias criadas entre todos os elos da cadeia, desde o produtor ao distribuidor, serão partilhados pela Horpozim, Associação Empresarial Hortícola, que aglomera mais de 35 produtores da região da Póvoa de Varzim. A Hortaibérica é um desses produtores e vai falar da experiência de parcerias locais e do papel das associações de produtores no panorama nacional.


Um dos problemas que afetam a atividade agroalimentar em Portugal é a seca. A boa gestão da água vai ser um dos temas em destaque neste projeto.


Importância do conhecimento partilhado

Na era da desinformação é cada vez mais crucial "construir de forma positiva mensagens verdadeiramente informativas, que ajudem a esclarecer e clarificar ideias preconcebidas acerca do mundo rural e sobre o seu papel na manutenção, preservação e equilíbrio da natureza, do bem-estar animal e da felicidade na vida quotidiana das pessoas". Esta é a promessa do MAPA (Movimento Ambiente e Produção Alimentar), o recém-criado movimento que pretende desmistificar algumas perceções através da partilha de conhecimento e evidências científicas.


Através do diálogo e da partilha surge o conhecimento. Com este objetivo vamos conhecer as boas-práticas do produtor Pasto Alentejano, que visam o bem-estar animal.


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No âmbito do projeto Semear o Futuro vão ser publicados sete artigos, dos mais variados temas, de diferentes organizações, associações e produtores ligados à produção nacional


Que semente gostaria de cultivar nesta primavera para germinar no futuro?



"Nesta primavera, estão reunidas as condições para que a semente da esperança no futuro da agricultura portuguesa germine com sucesso. As condições climáticas estão dentro da normalidade para a época e as circunstâncias políticas, a nível europeu e nacional, estão reunidas para que os problemas do setor possam começar a ser resolvidos. Desde que a esperança germine, os agricultores saberão cuidar dela." LUÍS MIRA
Secretário-geral da CAP - Confederação Agricultores de Portugal

"Semear é um abraço ao futuro que se deseja fértil em oportunidades; semear é um ato solidário para com aqueles que virão. Nesta primavera, gostaria de atirar para a terra sementes de uma agricultura com futuro na direção de um modelo que se quer sustentável, mas próspero, do qual emerja uma gestão ativa, humanizada, integrada e dinâmica do território." RUI SOUSA
Presidente da Leicar – Associação de Produtores de Leite e Carne

"É fundamental que todos os envolvidos na cadeia de produção agrícola sejam tratados com dignidade e respeito. Que haja um verda-deiro reconhecimento da sua importância, uma valorização da nossa produção nacional como produtos de qualidade superior que o são inegavelmente, consideração pela consciência ambiental do agricultor e pelo cuidado que tem tido, de sol a sol, para manter as nossas paisagens que elevam nome Portugal pelo mundo fora." MANUEL ANTÓNIO SILVA
Presidente da Horpozim - Associação Empresarial Hortícola

"Eu cultivaria o bom senso na administração pública. Porquê? Porque tem faltado bom senso às políticas públicas e às decisões administrativas por parte das autoridades que efetuam o controlo oficial. Associado ao bom senso cultivaria também a liderança forte, experiente e o espírito de missão à causa pública. Tem sido a falta destes valores nas entidades públicas que tem levado a que sejam ‘mais papistas que o próprio papa’." GRAÇA MARIANO
Porta-voz do MAPA - Movimento Ambiente e Produção Alimentar

"Semearia uma visão de cadeia agroalimentar sustentável, garantindo sintonia entre todos os elos desta cadeia desde o agricultor ao consumidor. Queremos continuar a semear e colher produtos portugueses e sempre que possível levá-los a atravessar fronteiras. Um Portugal produtor e com capacidade de gerar valor!" PEDRO BARRACO
Diretor de Cadeia Agroalimentar Mercadona

"Nesta primavera, a semente que gostaria de semear é a do reforço das exportações de frutos, legumes e flores e a da promoção internacional deste setor. Com mais de 2.300 milhões de euros de vendas no mercado externo em 2023, os frutos, legumes e flores produzidos em Portugal estão a conquistar os consumidores pela sua qualidade, sabor e diversidade. Mas há ainda espaço para crescer e ver este movimento germinar. " GONÇALO SANTOS ANDRADE
Presidente da Portugal Fresh