São 195 as candidaturas à XX edição dos Prémios Eficácia, os galardões que premeiam, em Portugal, o trabalho conjunto de anunciantes e agências, tendo como base a eficácia medida e comprovada das suas campanhas de comunicação.

Este número de projetos, cujas candidaturas terminaram no dia 30 de junho, significa um recorde do evento que começou em 2005 e nunca mais parou. Trata-se de um aumento de 375% de candidaturas em relação à primeira edição e um crescimento de 36,4%, face ao ano passado, dados da Associação Portuguesa de Anunciantes, promotora da iniciativa. Mas será que este número de trabalhos inscritos nesta edição dos Prémios à Eficácia surpreendeu a direção da APAN? "Este número não nos deixa surpreendidos, mas antes bastante orgulhosos da capacidade que Portugal demonstra para a concretização de ações em várias categorias", começa por nos responder o secretário-geral da APAN, Ricardo Torres Assunção, explicando, de seguida, o motivo por que não ficou admirado com as quase duzentas candidaturas: "A indústria de marketing e comunicação de Portugal tem vindo a ser cada vez mais rigorosa com a medição  de impactos e de eficácia das campanhas. Temos profissionais de excelência na área da comunicação e é gratificante assistir a este dinamismo do lado dos anunciantes e das suas agências que colocam cada vez mais a tónica na capacidade das campanhas trazerem retorno para as empresas, como algo absolutamente fundamental e crucial."

Os Prémios Eficácia vão para a sua 20.ª edição e continuam, segundo Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da APAN, "tão pertinentes e atuais como na primeira edição". "São um reflexo da excelência da nossa indústria e o histórico de vencedores atesta a credibilidade com que todas as campanhas são avaliadas nas diferentes categorias a concurso", refere. Além disso, a APAN tem sempre conseguido reunir um júri de enorme reputação no mercado o qual, com detalhe, critérios rigorosos e análises aprofundadas tem premiado e reconhecido campanhas que têm, de facto, marcado a diferença e fazem parte da história do sucesso da comunicação do país. "Por tudo isto, os Prémios Eficácia vão para a sua 20.ª edição a bater recordes de candidaturas, por continuarem a ser uma distinção que orgulha todos os que entram a concurso", conta.

Uma tarefa difícil
Sobre as expectativas que tem para os projetos em disputa nesta edição dos Prémios Eficácia, cuja entrega de prémios se vai realizar em novembro, o secretário-geral da APAN diz ter a certeza que, uma vez mais, "o júri terá uma difícil tarefa em mãos". "São 195 candidaturas todas, seguramente, com enorme potencial e que vão proporcionar boas discussões entre os membros que compõem o júri deste ano", vaticina.

Quanto à evolução dos Prémios Eficácia, desde 2005, aquando da sua primeira edição, a APAN aponta a evolução que tem sido conseguida, adaptando categorias em função da evolução do mercado, para acomodar tendências de comunicação que merecem ser distinguidas em categorias próprias pela sua crescente relevância. "Esse é o caminho que temos feitoe que têm permitido que, desde 2005, os Prémios Eficácia sejam uma mostra em tempo real da excelência do setor", menciona o secretário-geral da APAN.

Direção da APAN quer atuar em vários pilares estratégicos do setor
Em funções desde o início de 2023, a direção da APAN e os seus corpos sociais tomaram posse numa altura de "enormes desafios para o setor da comunicação".

Por isso, é-nos explicado, a estratégia passa por atuar em vários pilares estratégicos que necessitam de ponderação e da intervenção de uma associação que reúne mais de 80% do investimento publicitários em Portugal entre os seus associados. "Somos e queremos ser parte da solução para encontrar enquadramentos legislativos, normativos e éticos que ajudem o mercado a crescer de forma sustentável, organizada e que respeite os interesses de todas as partes. Essa é a nossa missão e é nisto que vamos estar centrados", afiança Ricardo Torres Assunção.

Como participar?
Os Prémios Eficácia nasceram da vontade de responder a uma necessidade comum do setor publicitário e do desejo de reconhecer a contribuição da comunicação para a consecução dos objetivos empresariais do anunciante. Impulsionados pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), a sua força radica na utilização eficaz e eficiente dos recursos de marketing. Para os anunciantes comunicar deve, acima de tudo, ser uma ação eficaz: dar-se a conhecer, valorizar a sua imagem, gerar contactos, vender, aumentar quota de mercado e tantos outros objetivos associados à comunicação das empresas. Desde a primeira ideia até ao último dos resultados, os Prémios Eficácia avaliam detalhadamente as ações da comunicação: objetivos, estratégia, criação, realização, planeamento e por fim os resultados de facto alcançados.

Podem concorrer aos Prémios Eficácia todas as campanhas criadas ou veiculadas em Portugal de âmbito internacional, nacional ou local, qualquer que seja a técnica de comunicação utilizada. No caso concreto da edição deste ano, devem ter sido difundidas por qualquer meio, entre 1 de janeiro de 2023 e 30 de junho de 2024, ainda que o início da campanha ou ação de comunicação seja anterior a 1 de janeiro de 2023 ou o fim posterior a 30 de junho de 2024. As campanhas poderão estar em curso sempre e quando se tenham iniciado nas datas anteriormente assinaladas e se disponha de resultados suficientes para a sua avaliação.

A APAN informa que entender-se-á que uma campanha foi criada em Portugal quando a estratégia e a criatividade da mesma tenham sido desenvolvidas por equipas locais da agência e do anunciante, podendo ter utilizado elementos estratégicos ou criativos provenientes de outros países. No entanto, não poderão apresentar-se aos Prémios Eficácia 2024 meras adaptações de campanhas criadas em outros países.

Os Prémios à Eficácia da Comunicação 2024 são compostos por 18 categorias. E existe um júri que atribuirá um Prémio Ouro, um Prémio Prata e um Prémio Bronze, em cada uma das 18 categorias.

Grande Prémio e outras distinções
Cada caso premiado com Ouro, Prata ou Bronze receberá um selo correspondente, que os vencedores poderão utilizar na sua comunicação corporativa, refere a APAN.

O Grande Prémio será eleito entre todos os Prémios Ouro das 18 categorias. A votação deste prémio será feita pelos jurados no final da última reunião e de forma secreta.

Depois de se conhecer o vencedor do Grande Prémio Eficácia serão entregues os Prémios Agências do Ano. Estes reconhecimentos entregar-se-ão à agência criativa e à agência de meios mais premiada da presente edição dos Prémios Eficácia.

Cada caso pode ser inscrito num máximo de três categorias, podendo uma categoria ser setorial (categorias 1 a 7) e duas categorias especiais (categorias 8 a 18), ou ainda três categorias especiais (categorias 8 a 17).

Relativamente às categorias setoriais (categorias 1 a 7), a organização reserva-se o direito de agregar duas ou mais categorias numa única, bem como criar novas categorias através da desagregação de subsetores, em função do número de casos inscritos.

Podem também concorrer aos Prémios Eficácia 2024 todas as campanhas veiculadas em Portugal cujo conceito original tenha sido criado fora de Portugal, com valor acrescentado por agência e anunciante locais e cuja demonstração justifique, face a análises comparativas internacionais, a sua eficácia no nosso país.