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Neurociência nas empresas. Como se aplica e em que pode resultar?

As empresas são pessoas, emoções e estratégia. Falemos de como esta área do conhecimento pode ser o ponto de partida para a revolução nas organizações.

11 de Julho de 2023 às 11:09
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Hoje em dia, com a submersão total das nossas vidas em tecnologia, é impossível que alguma empresa consiga sobreviver sem um bom investimento nesta área. Mas afinal... Será apenas este o foco para alcançar objetivos e obter resultados?


A propósito do Dia Mundial do Cérebro que se assinala a 22 de julho, Pedro Vieira, diretor de marketing da Zome e especialista em neuromarketing, sublinha a urgência do investimento na formação dos colaboradores.


Qual é a importância da proximidade com os clientes? E da neurociência aplicada às estratégias de manutenção de talento? De que forma podem contribuir para o bem-estar dos colaboradores? Estas perguntas são o tema central sobre o qual se debruça e às quais dá resposta.



Proximidade dos clientes


Os clientes do setor imobiliário têm caraterísticas muito particulares. São pessoas que estão prestes a tomar uma das maiores decisões financeiras que alguma vez tomaram. Neste sentido, saber ouvir, considerar e responder em conformidade é crucial para fazer um bom negócio.


Aqui, entra a importância da aplicação da neurociência neste setor, porque "quanto melhor conseguirmos decifrar as emoções que estão por trás das motivações dos clientes e consumidores, melhor será a resposta ao que procuram", justifica Pedro Vieira, diretor de marketing da Zome.


Na Zome, a maior preocupação recai sobre a experiência do próprio cliente com a empresa. Acreditam que aqueles que os procuram merecem encontrar consultores assertivos e confiantes, que dominem o funcionamento do mercado, que estejam atentos e, acima de tudo, que consigam interpretar e criar empatia com os medos e as expectativas que diferem de pessoa para pessoa.


Descobrir o que o cliente realmente quer, fazer perguntas significativas, estabelecer ligações, encontrar pontos em comum e consolidar a relação entre ambos, de quem compra e de quem vende, tudo isto é crucial para que, no momento de fechar o negócio, a taxa de sucesso seja 100%.


Porquê recorrer à neurociência?


Nas últimas décadas, temos assistido a um crescimento exponencial do conhecimento científico acerca da estrutura e mecanismos do cérebro humano. Por este motivo, hoje temos à disposição ferramentas e metodologias que permitem aplicar a neurociência em âmbito empresarial.


Esta aplicação pode fazer-se de forma direta: testar com maior precisão a reação emocional a um novo produto ou validar previamente o potencial engagement de um novo anúncio ou website. No fundo, contribui significativamente para a alteração ou o reajuste das estratégias empresariais.


A atividade imobiliária (tal como os restantes setores) tem sofrido, nos últimos anos, alterações profundas. Não só por causa do contexto mas porque os clientes têm agora necessidades distintas e valorizam outros aspetos. Para os colaboradores, é crucial apostar numa forma diferente de estar para que consigam proporcionar a melhor experiência imobiliária.


Com o recurso à neurociência, podemos entender melhor o que está na base da tomada de decisão e o papel fundamental que a parte inconsciente do nosso cérebro tem neste processo. Desta forma, prestar um serviço mais direto, personalizado, eficaz e eficiente torna-se mais simples.


Acresce ainda que a aplicação da neurociência na atividade das empresas deve ser também canalizada para a atenção dos colaboradores – isto é, proporcionar-lhes produtos, serviços, espaços, ferramentas de trabalho e formação que sirva de forma adequada os seus interesses, necessidades e propósito.


Foco nos colaboradores


Através da neurociência, a Zome concluiu que a receita para o sucesso é a orientação do foco para as pessoas, para os seus colaboradores. Por este motivo, a aposta em formações e a oferta de oportunidades de emprego estimulantes são alguns dos aspetos tidos em conta.


Planos formativos


Na Zome, usam a formação como exemplo da aplicação da neurociência. O recurso a técnicas de base neurocientífica aplicadas aos planos formativos garante programas com mais capacidade de captar a atenção dos formandos, ajuda na retenção de informação e também na criação de memórias a longo prazo.


Zome Ambition


Sendo que o que mais valorizam são as pessoas, fez sentido criar um programa que se ocupa da promoção do desenvolvimento dos colaboradores – o Zome Ambition –, que oferece novas oportunidades de carreira dentro da empresa.


O que é o Zome Ambition?
É um programa para a criação de uma bolsa de talentos para futuras oportunidades internas. Permite àqueles que sentem que podem ser mais felizes a desempenhar outras funções se candidatem às oportunidades em aberto.

“Na Zome, acreditamos que a estabilidade do emprego para a vida está na evolução da descoberta de novas funções e de fazermos o que nos faz feliz. Ou seja, defendemos que pode não haver um emprego para a vida mas há uma Zome para a vida” Patrícia Santos, CEO Zome



Falámos da Zome, mas podemos estender o conceito à generalidade das organizações. Uma empresa que entenda a importância da neurociência e a incorpore na sua estratégia estará infinitamente mais bem preparada e mais capacitada para dar resposta a desafios futuros e resolver problemas de forma prática.


A verdade é que, enquanto se investe ativamente em tecnologia tendo sempre em vista a velocidade e a proatividade massivas, deixam-se de lado as estratégias em relação à gestão dos seus colaboradores. Ainda se observam muitas metodologias, crenças e processos pouco eficientes e ultrapassados no que toca a este tópico.


É a partir de um olhar mais objetivo acerca do funcionamento do cérebro que se pode compreender o comportamento e, a partir disso, criar maneiras de o modificar quando necessário.