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Mundial 2022: o torneio mais caro da história vem aí

O futebol já está a viver a época 2022/23. As equipas lutam a cada partida pelo título da Liga nacional, além da batalha pelas Taças Europeias. No entanto, nada reluz mais do que o Mundial de 2022, que terá início em novembro, no Qatar. O desporto-rei prepara-se para celebrar o mais importante torneio de seleções, sem dúvida, a joia da coroa do futebol.

25 de Outubro de 2022 às 11:36
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A ansiedade já está a bater à porta dos profissionais envolvidos no evento, sejam estes futebolistas ou não, além dos adeptos, que especulam qual a seleção que chegará ao torneio em melhor estado de forma. Em Portugal, o assunto não poderia ser outro que não Cristiano Ronaldo. O maior jogador português de sempre não vive o melhor momento no Manchester United, no entanto, o craque avisou que quer jogar o Mundial de 2022 e também o Euro de 2024.


Um setor que é bastante confiável na hora de analisar as possibilidades de cada equipa nacional são as casas de apostas. Para o Mundial de 2022, as odds elaboradas pelos sites de aposta apontam para o título da seleção brasileira, o que seria o sexto para a maior vencedora da história do campeonato. Na sequência, existe um empate triplo de favoritos entre a Argentina, Inglaterra e França.


Os argentinos terão a possível despedida de Lionel Messi, que chegará ao torneio com 35 anos. Os ingleses contam com uma seleção jovem e muito promissora, no entanto, não conquistam um título desde 1966: são 56 anos de espera. Já os franceses são os atuais campeões, porém, problemas de relacionamento no balneário podem desestabilizar os Bleus de Didier Deschamps.


Se definir um favorito parece difícil, existem também apostas direcionadas aos jogos que serão disputados no país da Península Arábica. O mercado de apostas em jogos especificativos oferece as opções de asseverar o resultado exato, algo que parece complexo, ou apostar no vencedor de cada encontro, uma missão um tanto quanto mais simples, ainda que no campo do desporto muitas coisas possam ocorrer. Afinal, quem poderia prever o assombroso 7x1 da Alemanha contra o Brasil?




Economia da bola


Não é surpresa para ninguém que o país-sede do Mundial faça uma imensa inversão na construção de estádios e outras infraestruturas, como estradas e metropolitanos, para receber os milhares de adeptos que chegarão de todas as partes do planeta. O Mundial de 2022, no entanto, será o mais caro de toda a história, isto segundo o próprio Qatar, que prevê o gasto de 220 mil milhões de dólares para realizar a competição.


O valor supera – e muito – as duas últimas edições do torneio. Para se ter noção, o Mundial do Qatar será 19 vezes mais caro do que o realizado em 2014, no Brasil, e 15 vezes mais custoso do que a última edição, disputada na Rússia.


Além das obras, o alto investimento justifica-se pelo lado “publicitário” do evento, que pela primeira vez será disputado no Médio Oriente. Sendo assim, a organização catariana pretende passar uma imagem positiva do país para o mundo. Estima-se que quase metade da população mundial acompanhe o maior evento do futebol – falamos de aproximadamente 3 mil milhões de pessoas.


Mas nem tudo são gastos. A FIFA regista um recorde nas receitas geradas pelo próximo torneio. A entidade que rege o desporto-rei revelou que, segundo os ingressos recebidos até ao momento, a tendência é que este seja o Mundial mais rentável da história. Especialmente devido aos direitos televisivos, que também vão a caminho de bater recorde.


Também existem setores que veem o campeonato como uma oportunidade de negócio, assim é o Qatar Financial Center (QFC), que espera conseguir 17 mil milhões de euros com parcerias e investimentos no setor desportivo.


O Mundial 2022 já está na história. Afinal, é o primeiro a ser celebrado entre os meses de novembro e dezembro, e não nos tradicionais meses de junho e julho, além de ser o primeiro no Médio Oriente. Agora, resta esperar – com ansiedade – o início da disputa para conhecer o campeão e o fim do torneio para descobrir se o investimento do Qatar dará frutos.