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Liderar a transição energética europeia

As alterações climáticas constituem o maior desafio do nosso tempo, mas também uma oportunidade para se construir um novo modelo económico. A Galp já começou o processo descarbonização do negócio, assumindo-se como uma empresa integrada de energia centrada em desenvolver projetos, serviços, soluções inovadoras.

20 de Outubro de 2021 às 10:09
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As metas de descarbonização estabelecidas pela União Europeia (UE) são ambiciosas. A Europa quer garantir a redução das emissões líquidas de gases com efeito de estufa em 55% até 2030, em comparação com os níveis de 1990, e que estas emissões líquidas sejam nulas em 2050, tornando-se no primeiro continente com impacto neutro no clima até 2050.


Para ajudar neste processo de mudança, a Comissão Europeia lançou o Pacto Ecológico Europeu, também conhecido como Green Deal. Uma iniciativa com impactos transversais na sociedade, que visa transformar a UE numa economia moderna, eficiente na utilização dos recursos e competitiva, o que implicou uma mudança nas suas políticas em matéria de clima, energia, transportes e fiscalidade.


Tendo em conta que na UE a produção e a utilização de energia são responsáveis por mais de 75% das emissões de gases com efeito de estufa, torna-se impossível alcançar as metas propostas sem descarbonizar o sistema energético. Nesse sentido, os três princípios fundamentais do Pacto Ecológico Ambiental passam por assegurar um aprovisionamento energético da UE seguro e a preços acessíveis, instaurar um mercado da energia plenamente integrado, interligado e digitalizado e, por último, dar prioridade à eficiência energética, melhorando o desempenho energético dos edifícios e desenvolver um setor de energia que assente principalmente em fontes renováveis.

Neutralidade carbónica em 2050

Esta é uma nova realidade que se aplica a todos os Estados-membros e, por inerência, a todo o tecido empresarial. Com foco particular nas empresas do setor energético. Em Portugal, este movimento teve um reflexo evidente na atividade da Galp, que se posicionou para continuar a crescer a partir de um dos portefólios de upstream mais eficientes e resilientes do setor, ao mesmo tempo que reforça a sua presença em toda a cadeia de valor da energia e acelera a sua estratégia de descarbonização.

O grande objetivo é alinhar o seu portefólio com a visão de neutralidade carbónica na Europa até 2050, assumindo o compromisso de reduzir a intensidade das suas atividades em pelo menos 15% até 2030.


Foi neste contexto que a empresa anunciou no seu Capital Markets Day, em junho, que iria dedicar 40% do investimento nos próximos anos – num valor que pode variar entre os 800 milhões e os mil milhões de euros por ano –, a projetos que contribuam para a redução global das emissões de CO2, incluindo a produção de energia renovável.

No curto prazo, estes compromissos já tiveram passos muito robustos na materialização das ambições da Galp na área das energias renováveis, seja em investimentos em energias renováveis, seja na aceleração de negócios de menor intensidade carbónica ou no desenvolvimento de novas soluções ou novos modelos de negócio.

Um dos maiores produtores ibéricos de energia solar

Este processo de transformação da Galp levou a empresa a tornar-se já num dos maiores produtores ibéricos de energia solar, com uma carteira de 3,8 GW de projetos em operação ou em construção. A ambição da empresa é atingir uma capacidade instalada de 4 GW em 2025, e triplicar essa capacidade, para 12 GW, até ao final da corrente década.

A aquisição da unidade de energias renováveis da construtora espanhola ACS em 2020 foi o grande pilar de uma nova estratégia da Galp, que terá brevemente sequência noutras geografias e que contou este ano com um novo passo em Portugal, com o anúncio do início da construção do primeiro grande projeto de energia solar fotovoltaica da Galp no nosso país, no Concelho de Alcoutim, com uma potência total instalada prevista de 144 megawatts e que compreende quatro centrais fotovoltaicas que se estendem por uma área de 250 hectares.

A capacidade de produção anual estimada é de 250 mil megawatt/hora de energia elétrica, o suficiente para abastecer mais de 80 mil famílias e evitar a emissão de 75 mil toneladas de CO2 por ano.

Um novo passo na estratégia de diversificar a produção de energia verde e de potenciar todas as oportunidades de redução de intensidade carbónica, seja na venda de eletricidade renovável, nos combustíveis com menor intensidade carbónica, ou nas cadeias de valor do hidrogénio e das baterias para veículos elétricos.


Na área da mobilidade elétrica, de resto, a Galp irá ultrapassar os mil pontos de carregamento em operação, duplicando o número de pontos que operava no final de 2020. As expectativas da empresa são as de atingir 10 mil pontos de carregamento em operação na Península Ibérica no final de 2025, dos quais cerca de metade em Espanha – a que se somam milhares de pontos de carregamento em casas de clientes.

Reconhecimento da Bloomberg

O caminho percorrido pela Galp foi reconhecido em 2021 pela Bloomberg, que destacou a Galp como uma das empresas de Oil & Gas líderes na transição energética. De um universo de 40 empresas no seu ranking Climate Transition Score, a Galp ocupou o segundo lugar à escala mundial entre as que mais têm investido em energias renováveis.