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KSB atinge neutralidade carbónica

Em 2024, a KSB Bombas e Válvulas, SA, conseguiu zero emissões de C02.

07 de Fevereiro de 2025 às 11:36
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Enquanto algumas empresas – e países – pretendem atingir a neutralidade carbónica (zero emissões de CO2) em 2030, 2040 ou 2050, a KSB em Portugal conseguiu alcançar esse objetivo em 2024. No passado dia 15 de janeiro, a Energy Saving Management Consultants, empresa certificada para fornecer serviços energéticos, após auditoria e compra de compensação, "emitiu o certificado de neutralidade carbónica em nome da KSB, relativo ao ano solar 2023, de acordo com a norma ISO 14064, que define a forma de cálculo e de compensação dos gases com efeito de estufa", explica João Leite, diretor-geral da KSB.

 O responsável da KSB, Bombas e Válvulas, SA, acrescenta que "a KSB em Portugal é a segunda empresa do grupo a atingir a neutralidade carbónica, depois de a operação em Itália o ter conseguido há alguns anos, também recorrendo aos serviços da Energy Saving Management Consultants". Refira-se que o Grupo KSB tem 70 empresas em todo o mundo.

Essencial: fornecedor de energia renovável e tecnologia LED
Uma das condições para a KSB ter conseguido obter esta certificação foi o seu fornecedor de energia elétrica – a Iberdrola – ter ele próprio emitido um certificado atestando que a energia que forneceu à KSB durante o ano 2023 foi totalmente de origem renovável. João Leite relembra que "a mudança da KSB para um fornecedor que lhe dá esta garantia ocorreu há cerca de dois anos e implicou um aumento relevante num tão importante custo como de eletricidade, aumento esse que a empresa decidiu aceitar como parte do seu esforço de participação na sustentabilidade do planeta, e significou uma considerável redução de dez toneladas na sua emissão anual de CO2".

Outro investimento relevante que a KSB fez para a obtenção desta certificação foi a iluminação total da sede da empresa com tecnologia LED de última geração, que implicou uma redução de 4.000 kWh no consumo elétrico anual da empresa.

Certificado de âmbitos 1 e 2
Como é habitual neste – ainda raro – tipo de certificados, só foram consideradas as emissões de CO2 diretas, de âmbito 1, como, por exemplo, de viaturas próprias a gasolina ou gasóleo, consumo de gases para processos industriais ou fugas de sistemas de ar condicionado; e as emissões de CO2 indiretas de energias importadas, de âmbito 2, como, por exemplo, o fornecimento externo de energia elétrica.

As emissões de âmbito 3, indiretas de transportes (de matérias-primas de fornecedores, de produtos acabados para clientes, de viagens de colaboradores, sejam viagens profissionais ou de e para casa); de âmbito 4, emissões indiretas de produtos (compras, leasings, resíduos) e serviços utilizados; e de âmbito 5, emissões da utilização dos produtos vendidos durante toda a sua vida útil e de transações financeiras, não foram consideradas, por impossibilidade na obtenção de dados e prova documental da maioria das mesmas.

A maioria dos projetos de compensação de emissões de CO2 são também de forte solidariedade para ajudar pessoas em dificuldades extremas em países muito pobres, com vantagens para todas as partes envolvidas.João Leite, diretor-geral da KSB

Compensação de CO2 é solidariedade
Da auditoria energética à KSB resultou que a emissão anual de gases com efeito de estufa em 2023 foram 80 toneladas, essencialmente combustível das viagens próprias, toneladas essas que tinha de comprar para compensar as emissões e assim atingir a neutralidade carbónica. João Leite explica que "a maioria dos projetos de compensação de emissões de CO2 são também de forte solidariedade para ajudar pessoas em dificuldades extremas em países muito pobres, com vantagens para todas as partes envolvidas". Todos os projetos são certificados e controlados por empresas auditoras, com registos de todos os passos do seu desenvolvimento, incluindo a "retirada" das emissões compradas para compensar.

Dos vários projetos que foram apresentados à KSB para compensação, destacaram-se os seguintes pelo seu elevado impacto ao nível da solidariedade: Água Segura no Uganda – fazer 60 furos com bombas manuais numa zona rural do Uganda, que disponibilizam água limpa, para eliminar as emissões causadas pelo atual fervimento de água por meio de lenha e carvão; Corredor de Vida Selvagem no Quénia – criação de estufas de jojoba e limão, frutos resistentes à aridez sem destruir a qualidade do solo, para gerar formas de sobrevivência sustentável para as populações locais; Proteger a Floresta Amazónia – vigilância de duas grandes zonas de corte sustentável de madeira e criação de formas alternativas sustentáveis de subsistência para as populações.

João Leite explica também que pediu aos colaboradores que ajudassem nesta escolha, tendo sido eleito, por larga maioria, o projeto Água Segura no Uganda, que é auditado e controlado pela empresa Gold Standard, fundada pelo WWF (World Wide Fund for Nature). A KSB investiu dez mil euros neste projeto.

Além da redução das emissões de CO2, este projeto tem um forte impacto nas condições de vida de 120 mil pessoas na região este do Uganda, em vários dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os ODS. Porque o projeto permite a redução do número de doenças por ingestão de água imprópria; a redução do número de doenças por intoxicação resultante da queima de lenha em casa; a redução do tempo médio para obter água potável; o aumento do número de pessoas com água potável a menos de um quilómetro de distância – 72 mil; e o aumento do número de pessoas empregadas – para implementar o projeto, 100.