Para evoluírem e estarem preparadas para os desafios e oportunidades do presente e do futuro, as organizações devem reforçar "o foco na privacidade e na conformidade dos dados". Quem o aconselha é Fernando Braz, Country Leader da Salesforce Portugal, recordando que "muitas empresas enfrentam volumes de dados esmagadores e isolados, que carecem de uma única fonte de verdade". Por isso, a harmonização de dados será "uma prioridade fundamental para os líderes empresariais, a fim de extraírem um melhor valor das suas fontes de informação e aproveitarem eficazmente a IA". Neste contexto, um dos principais objetivos das empresas, a curto prazo, no que diz respeito à IA, "é a sua utilização eficaz para que alcancem total autonomia, com fluxos de trabalho padrão que possam ser totalmente automatizados".
Para responder a estes desafios, a Salesforce tem inovadoras ferramentas recentemente apresentadas, estando a "aplicar a IA generativa em todas as soluções da empresa, para que esta possa ser utilizada em cada setor de atuação". É o caso, por exemplo, das inovações em Sales Cloud e Service Cloud, para os departamentos de vendas e serviços.
"No caso do Sales Cloud, para vendas, as inovações agora apresentadas permitem que as equipas agilizem o tempo entre encontrar potenciais clientes e transformá-los em leads, obtenham uma imagem mais completa e clara de todos os seus dados e aproveitem os seus dados com IA para identificar o que está a impulsionar o sucesso ou a prejudicar o desempenho, permitindo assim ajustar as estratégias de negócio", explica Fernando Braz.
No caso dos serviços, com o Service Cloud, o Country Leader da Salesforce Portugal conta que foi lançado o Service Intelligence, impulsionado por IA, através do qual "as empresas podem preencher a lacuna entre dados e ações, transformando dados brutos em informações valiosas sobre os clientes". Assim, acrescenta, é possível "capacitar os profissionais de serviços com as informações certas, para cumprirem a sua missão principal: proporcionar experiências excecionais aos seus clientes".
Empresas estão a adotar tecnologias de IA
Estas novas ferramentas são boas notícias para os líderes empresariais, os quais, revelam diferentes estudos de empresas de consultoria, pretendem implementar IA generativa nas suas empresas, independentemente do seu setor de atuação.
"Muitas empresas já estão a adotar tecnologias de IA e a aumentar a sua produtividade. Aliás, de acordo com a Gartner, 45% dos líderes empresariais já reportam aumentos de investimento na tecnologia. É certo que os que a adotaram mais cedo já estão a ver os benefícios e a libertar, segundo a McKinsey, mais de 30% do tempo de cada colaborador, para que se possam dedicar a tarefas mais estratégicas e criativas", informa o responsável da Salesforce, uma referência no seu setor que também se distingue da concorrência por ter "um CRM que trata da organização de grandes quantidades de dados, para ajudar as empresas a conectarem-se com seus clientes, de uma forma mais personalizada".
Colaboradores mais produtivos e clientes satisfeitos
A Salesforce, acrescenta Fernando Braz, combina as tecnologias de IA, automação em escala e análise de dados em tempo real, ajudando as organizações "a tornarem cada colaborador mais produtivo e a experiência de cada cliente ainda melhor".
"A verdade é que a IA está a pôr ferramentas sem precedentes, flexibilidade e até personalização nas mãos de todas as pessoas, exigindo pouco mais do que linguagem natural para operar e ajudando-nos em múltiplas tarefas das nossas vidas, assumindo assim o papel de colaboradores superpoderosos", assegura.
"Existe uma lacuna de competências em IA generativa"
Refira-se ainda que a Salesforce analisa o impacto da IA nas empresas. Fá-lo através do "Generative AI Snapshot Research Series", o qual revela que, embora 54% dos profissionais acreditem que a IA generativa irá ajudar no desenvolvimento das suas carreiras, 62% dizem que não têm as competências necessárias para usar a tecnologia de forma eficaz e segura.
Com base nas conclusões deste estudo, Fernando Braz reconhece que "existe uma lacuna de competências em IA generativa e, embora os profissionais estejam otimistas sobre o seu potencial, não têm o know-how para aproveitarem ao máximo esta tecnologia em rápida evolução".
Como "mais de metade dos utilizadores de IA generativa em todo o mundo já a usaram sem aprovação no local de trabalho, sem formação ou orientação", é necessário minimizar riscos e construir um ambiente seguro. Por isso, é essencial que "haja formação e uma camada real de proteção", sublinha Fernando Braz, dando como exemplo o Einstein Trust Layer, produto que garante que "as soluções de IA não criam nenhum risco à proteção de dados das empresas".