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Galp anuncia investimento e programas para acelerar descarbonização

A energética anunciou um investimento de 180 milhões até 2025 na Upcoming Energies, numa plataforma aberta para alavancar a neutralidade carbónica, renovou a parceria com o programa educativo Apps for Good e tornou-se parceira do Programa de Aceleração para as Alterações Climáticas da Casa de Impacto.

09 de Novembro de 2021 às 09:04
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A Galp quer envolver a comunidade na cocriação de soluções que respondam ao desafio de tornar o mundo descarbonizado até 2050. A empresa anunciou a disponibilidade de 180 milhões de euros até 2025 para investigação e desenvolvimento que vão servir para apoiar e validar soluções na área da tecnologia mais verde apresentadas pelo ecossistema de inovação. Sejam startups, scaleups, academia e mesmo outras empresas. "A Galp tem objetivos ambiciosos para impulsionar a transição energética, queremos acelerar e construir o futuro com uma abordagem colaborativa sistemática e sistémica, uma abordagem que reúne tecnologia de ponta e talento para nos ajudar a alcançar estas metas ambiciosas", afirmou Andy Brown, CEO da Galp.

 

Esta plataforma de inovação colaborativa, denominada Upcoming Energies, foi lançada na Web Summit e vai estar aberta a entidades portuguesas e brasileiras, com o objetivo claro de acelerar a transição energética. Segundo a empresa, o projeto terá múltiplas iniciativas durante 2022, incluindo parcerias, programas educacionais e programas de aceleração e investimento em 'startups' emergentes que desenvolvam novas soluções digitais e de transformação energética. "Temos naturalmente um caminho muito claro para chegar a 2050 à neutralidade carbónica. Nesse sentido, estamos a abrir as portas para sermos desafiados pela comunidade a, de uma forma colaborativa, encontrarmos soluções para chegar a 2050 com o mundo descarbonizado", referiu Ana Casaca, diretora de inovação da Galp. Um apoio que não visa apenas a vertente do financiamento mas do acompanhamento. "Muitas vezes, as startups o que procuram é um perito especializado, um canal, algo que a Galp pode apoiar. Abrimos a porta da empresa, com as infraestruturas que temos, com a nossa equipa técnica e, se fizer sentido, também apoiamos financeiramente".

 

Regenerar as petrolíferas

Para a Galp, regenerar é obrigatório, até porque, segundo Ana Casaca, "o que somos hoje não o vamos ser em 2050. Por isso, vamos construir um futuro mais limpo e mais verde com os nossos parceiros. Vamos procurar soluções em termos de tecnologia mais eficientes, quer seja por uma energia mais renovável, quer seja pelo hidrogénio, quer seja na cadeia de valor das baterias. É isso que vamos procurar encontrar e fazer esse caminho de forma conjunta". A empresa acredita que a inovação tem precisamente este objetivo de acelerar a transição energética, mas admite que vai transformar a economia. Algo que tem, por isso, de ser feito "lentamente e respeitando todos os players".

           

A Upcoming Energies será desenvolvida em Portugal e no Brasil e, segundo a empresa, "abrirá o acesso à rede da Galp em 10 países".


Até 2030, a empresa portuguesa tem como objetivos reduzir as emissões absolutas das operações em 40%, o Índice de Intensidade de Carbono (baseado na produção) em 40% e o Índice de Intensidade de Carbono (baseado nas vendas) em 20%.

A Galp tem objetivos ambiciosos para impulsionar a transição energética, queremos acelerar e construir o futuro com uma abordagem colaborativa sistémica, uma abordagem que reúne tecnologia de ponta e talento para nos ajudar a alcançar estas metas ambiciosas Andy Brown, CEO da Galp

Apps for Good e Casa do Impacto

A Web Summit serviu ainda de palco para o anúncio das parcerias com o com o Apps for Good e com a Casa de Impacto, "que se traduzem no apoio a dois programas de inovação social focados na capacitação da comunidade para a resposta à emergência climática", menciona a empresa.

 

A empresa portuguesa fechou a parceria com o Apps for Good, um programa educativo tecnológico implementado e operacionalizado pelo CDI Portugal - ONG de inclusão social e inovação digital, que permitirá a implementação simultânea em Portugal e no Reino Unido de um novo curso: Climate Change and Wellbeing.

 

O projeto "tem como objetivo valorizar e alavancar comportamentos e atitudes mais sustentáveis na geração mais jovem, que protejam o nosso planeta com a inovação tecnológica" e inclui igualmente a formação de professores sobre práticas educativas inovadoras e tópicos emergentes.

 

Paralelamente, a Galp é parceira da 8º Edição do Apps for Good, cujas inscrições já estão abertas e que, a nível global, já impactou cerca de 26.300 alunos e 1.100 professores de 710 escolas.

 

Ainda na Websummit, a energética fechou uma parceria com a Casa de Impacto, a plataforma de inovação e de empreendedorismo social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que trabalha com startups/projetos de impacto social e/ou ambiental, através da participação no Programa de Aceleração Triggers. Um programa de "pretende estimular a geração de novas ideias de impacto ambiental e a sua transformação em soluções viáveis e financeiramente sustentáveis".

 

Seja através de ações, projetos, plataformas ou parcerias, o objetivo parece claro: incentivar de forma mais decidida a transição energética rumo à neutralidade carbónica.

Vamos construir um futuro mais limpo e mais verde com os nossos parceiros. Vamos procurar soluções em termos de tecnologia mais eficientes, quer seja por uma energia mais renovável, quer seja pelo hidrogénio, quer seja na cadeia de valor das baterias Ana Casaca, diretora de inovação da Galp