A construção de espaços sustentáveis e saudáveis baseia-se na utilização de tecnologia de ponta que permite uma precisão milimétrica, ao contrário de considerar normal diferenças de centímetros, como habitualmente vemos na construção convencional. Inovador? Sim, claro!
Desde setembro de 2021, Portugal conta com uma unidade fabril de alta tecnologia, em Setúbal, que se dedica a trabalhar e processar a mais valiosa matéria-prima da Arolla – a madeira –, transformando-a num produto de altíssima qualidade e de acabamento único na Europa – painéis CLT com superfície exposta.
Gerd Jakob, um empreendedor alemão a residir em Portugal, percebeu que além de a construção civil ter de ser sustentável, também poderia ser sinónimo de qualidade e precisão. O foco passou, então, a ser o redesenhar do modelo de negócio tradicional da construção civil convencional, para um modelo de negócio ecológicos e socialmente sustentáveis. Durante este processo, Gerd Jakob contou com ajuda e conhecimentos de Richard Santner, um engenheiro, de nacionalidade austríaca, com uma vasta experiência no processamento de madeira e na construção em CLT nos Países Nórdicos.
Todos podemos usar a madeira na construção civil de uma forma muito mais efetiva, beneficiando das vantagens da madeira como a força, a flexibilidade, a praticidade, a beleza e o bem-estar proporcionado aos seus habitantes. A Arolla soma a tudo isso a capacidade de fazer um trabalho rigoroso, resultado do uso da tecnologia mais avançada do mercado. Da árvore à parede onde estão as tomadas elétricas da sua casa, tecnologia e precisão andam de mãos dadas.
CLT: um material naturalmente inovador
Na essência de uma casa ou edifício Arolla estão sempre os painéis CLT, que são utilizados num conceito de construção monolítico, em que as superfícies do interior da casa são feitas principalmente de abeto e as paredes exterior são feitas de larício, exigindo nada mais do que um verniz para proteção.
Os painéis CLT são produzidos com madeira de origem nacional e europeia, sempre certificada (PEFC), e compostos por três a nove camadas de madeira cortada e contracolada em ângulos precisos de 90° (ou seja, cruzados). Estamos a falar de uma cola sem toxinas habitáveis e/ou residuais, que seca em 10 minutos, o que facilita a relação de tempo de montagem/secagem em linha de produção até 1:1, valor nunca antes alcançado.
Os painéis standard CLT da Arolla têm uma largura de 120 mm e um comprimento que pode ir até 16000 mm. São criados a partir de folhas únicas, constituídas por placas de madeira com espessuras entre 20 e 40 mm, de modo a atingir espessuras de parede entre 120 mm para paredes interiores e até 300 mm para paredes exteriores, pavimentos e telhados.
Esta solução construtiva não requer mais isolamento ou reboco e a luz e águas passam por canais criados nos próprios painéis CLT, em fábrica. É precisamente por aí que as equipas de eletricistas e canalizadores passam os tubos técnicos.
Cada painel é composto por lâminas de madeira únicas, que permitem uma execução com superfícies lisas e sem juntas, graças a uma tecnologia de última geração, com alto grau de automatização e uma ampla integração vertical.
Os painéis CLT, com superfície exposta, compostos por 99,4% de madeira maciça (0,6% é a cola utilizada), são um material sólido, sustentável, termicamente isolante, 100% natural, seco, à prova de água.
Ainda assim, estes painéis permeáveis ao ar contribuíram ativamente para a redução de CO2 — retendo 1 tonelada de CO2 por m3, extraído do ar pela madeira durante o tempo do seu crescimento, aproximadamente 30 anos, tornando-os num material de construção sustentável por excelência.
Produção fabril da Arolla: tecnologia e precisão
Numa primeira fase de produção, temos a padronização com elevada precisão das características principais da madeira que vai entrar na produção. Esta padronização concretiza-se através da calibragem da madeira ao nível da humidade e resistência. Em termos de humidade, é só utilizada madeira que tenha sido tecnicamente seca e o padrão é de 12 +/- 2%. Em termos de resistência, a força é graduada tecnicamente para atribuição de classes (DIN 4074-1/ EN 338) com um min. C 24. Nesta fase, é possível identificar a madeira que pode entrar em produção, assegurando, deste modo, a qualidade no resultado final do produto Arolla.
Na segunda fase de produção, a Arolla mantém a precisão, mas agora em consonância com a qualidade das superfícies visíveis. Nesta fase, a rapidez não é o mais importante, mas sim a mestria da excelência do acabamento. Neste momento, querem-se superfícies lisas, sem juntas, proporcionando uma incomparável homogeneidade ao toque. Ao passar os dedos sobre o painel liso, temos uma estimulação sensorial muito agradável: automaticamente o nosso cérebro processa a informação de que estamos a experienciar uma sensação de conforto e harmonia. Esta fase de produção é exclusiva do sistema construtivo Arolla e consubstancia uma vantagem que vai trazer benefícios em todo o processo de construção.
Na terceira e última fase de produção, voltamos a manter a precisão, agora dedicada à personalização, ou seja, ao corte dos painéis de acordo com o projeto de arquitetura. As plantas de arquitetura e especialidades são transferidas para o software de produção através de um interface informático. O sistema de produção subdivide estaticamente o edifício em componentes individuais, de modo que cada módulo CLT tenha uma característica e atribuição individual no sistema. Os painéis de CLT são, assim, planeados individualmente para fabrico no programa de produção, tirando-se partido da precisão e a automatização das máquinas, aliadas à constante supervisão dos técnicos especialistas.
O resultado final é a transformação de um material 100% natural, como a madeira, num material de construção de elite, com uma qualidade sublime e eficácia e eficiência distintivas.
Em termos de construção, esta solução de painéis CLT, com superfície exposta, torna-se um sistema altamente flexível que, sozinho, substitui vários materiais, de uso interno ou externo, sem comprometer os conceitos arquitetónicos mais criativos e disruptivos.
A capacidade produtiva da Arolla para o ano de 2023 ronda os 75.000 m3, dedicados a espaços residenciais. Nos próximos cinco anos, a previsão aponta para os 100.000 m3.
Ao nível socioeconómico, a Arolla criou na sua unidade fabril mais de 50 empregos diretos – altamente qualificados – e prevê continuar a recrutar para o seu mais recente projeto, relacionado com a gestão florestal e a criação de serrações em território nacional.
Com este projeto a marca visa não só assegurar a disponibilidade a longo prazo de matérias-primas para o seu sistema de construção em madeira CLT, mas também a promoção das florestas mistas e o cultivo do pinheiro-bravo (Pinus pinaster), que teve resultados surpreendentes em relação à sua qualidade e resistência.
Arolla: R&D nacional e internacional
A empresa, confiante da qualidade e exclusividade do seu produto, tem vindo a submeter os seus painéis de CLT à aprovação das mais altas instâncias europeias. Têm sido testados todos os parâmetros estáticos e físicos de construção, sendo que o European Technical Assessment (ETA), organismo independente europeu, vai dar o seu aval no decorrer deste mês.
Além das certificações europeias, a Arolla criou um laboratório interno onde a sua equipa especializada faz a investigação e desenvolvimento de novas soluções construtivas, sempre com o propósito da construção sustentável e de elevada qualidade.
Por mais que tentemos descrever o efeito positivo das casas ou edifícios Arolla, as palavras não são suficientes. Só vivendo nesses espaços, conseguimos perceber que eles nos dão uma sensação de simplicidade e tranquilidade, onde podemos finalmente respirar.
Para mais informações, pode consultar www.arolla.pt ou enviar um email para info@arolla.pt.
• Solução inovadora – que resulta de mais de 20 anos de experiência e otimização.
• Menos tempo de construção – graças à precisão e automatização de todo o processo.
• Menos espaços vazios e menos áreas inúteis – aproveitamento de todo o espaço interior.
• Elevada eficiência energética – sendo a própria madeira a dar início a esta eficiência.
• Garantia de isolamento acústico – a madeira absorve o ruído e assegura um elevado nível de conforto acústico.
• Elevada resistência ao fogo – a madeira sólida queima lentamente porque se forma uma camada de carbono à superfície, o que permite uma eventual evacuação bastante segura (Taxa de combustão CLT: 0,9 mm/min (EN 1995-1-2)).
• Elevada resistência a sismos – perante a presença de cargas sísmicas, a estrutura em CLT não apresenta colapso ou danos significativos (resultados em teste: 8 mm de diferença horizontal entre o edifício antes dos testes e após sete séries de testes de sismo).
• Sustentabilidade – no uso de matérias-primas sustentáveis e amigas do ambiente, no reduzido consumo de energia dos espaços, na otimização dos resíduos para outros fins, no uso de tecnologia eficiente, no reduzido uso de água no sistema de produção e construção e na proteção dos terrenos.
Este conteúdo foi produzido integralmente pela Arolla