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Crédito consolidado: uma alternativa de poupança em 2024?

Uma consolidação de créditos pode permitir às famílias pouparem centenas de euros todos os meses. Saiba como funciona esta solução.

02 de Abril de 2024 às 10:54

Nos últimos anos, o crédito consolidado tem sido uma solução cada vez mais utilizada pelas famílias portuguesas para pouparem centenas de euros, todos os meses, com os seus créditos.


Este recurso permite juntar créditos de vários tipos e de diferentes credoras num contrato único, com taxas de juro mais acessíveis e prazos de pagamento mais alargados. Assim, ao consolidar, poderá diminuir o risco de incumprimento com a banca e obter uma poupança mensal que pode chegar aos 60%.




Se pretende saber quanto pode poupar por mês ao consolidar créditos, pode fazer uma simulação online gratuita, sem qualquer compromisso.



O que é um crédito consolidado?


Uma consolidação de créditos permite agregar dívidas de cartões de crédito, crédito automóvel, pessoal, obras ou mesmo do crédito habitação num contrato único.


Na prática, a financeira "compra" as dívidas remanescentes às restantes entidades e, depois, estabelece um novo contrato com o somatório de todas as suas dívidas.


Este novo contrato permite, em muitos casos, baixar as taxas de juro, ajustar os prazos de pagamento e, se pretender, solicitar um financiamento extra.


Apesar de consolidar créditos não resolver o problema do endividamento, permite às famílias ficarem com algumas centenas de euros a mais por mês na carteira. Algo essencial para a estabilidade de muitos agregados familiares numa altura marcada por grandes dificuldades económicas.



É realmente possível poupar ao juntar créditos?





Quando os portugueses se encontram em dificuldades financeiras e temem falhar o pagamento dos seus compromissos com a banca, a consolidação é, de facto, uma opção a considerar, por permitir aumentar a liquidez mensal, a qualidade de vida do agregado familiar e, ao mesmo tempo, por diminuir o risco de incumprimento.


Vamos a um exemplo de um casal com encargos de 800 €/mês com as seguintes dívidas:


Cartão de crédito 1: 170 €/mês

Crédito de crédito 2: 290 €/mês

Crédito pessoal: 340 €/mês


Para reduzir os seus encargos, este casal pretende juntar todos os créditos num só contrato. Nestas condições, qual seria a nova mensalidade?


Mensalidade antiga: 800 €

Mensalidade nova: 286,76 €

Poupança mensal estimada: 513,24 €


Ao consolidar os seus créditos, o casal pode poupar mensalmente 513,24 €, uma redução para menos de metade dos seus encargos mensais atuais.


Ou seja, em momentos de aperto financeiro, esta solução pode ser uma mais-valia para muitas famílias, que podem assim pagar os seus encargos com mais tranquilidade, ao mesmo tempo que ficam com dinheiro no final do mês para outras despesas.


Em contrapartida, a dívida à banca será superior?


A dívida de um crédito consolidado só será superior se as taxas de juro dos créditos a juntar forem reduzidas e o novo prazo de pagamento for demasiado elevado. 

A maioria das pessoas procura consolidar créditos pessoais e cartões de crédito que, por norma, apresentam taxas de juro elevadas. Nestas situações, existe uma grande probabilidade de, além de reduzir a mensalidade, diminuir também o total das suas dívidas.


No final de contas, cada caso é um caso, pelo que, na dúvida, pode sempre optar por pedir uma simulação grátis junto de uma entidade especialista.



Qual o melhor banco para consolidar créditos em Portugal?



Em Portugal, o crédito consolidado não é disponibilizado pela banca "tradicional", por isso, acabam por ser poucas as entidades com esta solução disponível.


Neste sentido, para facilitar a procura pelo melhor banco para consolidar créditos em Portugal, segundo o Banco de Portugal, os portugueses tendem a solicitar cada vez mais a ajuda de intermediárias de crédito. Um serviço realizado sem compromissos e de forma totalmente gratuita.


No fundo, estas entidades acompanham o cliente em todo o processo, indicando as opções mais em conta com base no seu perfil de crédito – permitindo assim conseguir o melhor crédito consolidado para cada caso específico.


Além disso, todo o processo pode ser tratado 100% online, o que permite acelerar o tempo de análise, aprovação e financiamento.



É possível consolidar crédito habitação com pessoal?


Sim, juntar crédito habitação e pessoal pode ser uma solução a ponderar se estiver a pagar a sua casa e se, além desse encargo, tiver outras dívidas que lhe complicam o orçamento mensal.


Como a dívida contraída no imóvel é normalmente maior do que as restantes, ao juntar os empréstimos vai acabar por deixar de sentir tanto o peso dos encargos. Além disso, ao fazer um contrato hipotecário destes existe uma maior facilidade de conseguir uma aprovação – o banco tem mais garantias em caso de incumprimento.


Em termos de poupança, por norma, os clientes conseguem reduzir os seus encargos entre 50% e 60% quando fazem uma transferência do seu crédito habitação mais a consolidação das restantes responsabilidades.


Damos conta, todavia, que se tiver um contrato de crédito habitação antigo com taxa fixa, o provável é ter uma taxa de juro bastante mais baixa do que o praticado hoje em dia. Nestes casos, como tem de fazer um novo contrato, um crédito consolidado hipotecário pode não ser a melhor opção.


Poupar com o crédito habitação, seja mediante uma consolidação ou  de uma transferência de crédito, é possível em vários bancos portugueses. Todavia, como alguns ainda dão pouca visibilidade a esta oferta, o melhor é mesmo contactar uma intermediária de crédito para o ajudar com o processo.



Quem pode pedir um crédito consolidado?


Uma consolidação de créditos pode ser feita por portugueses ou estrangeiros com Título de Residência Permanente, com mais de 18 anos e até um máximo de 80 anos no término do contrato.


Além disso, é necessário ter uma conta bancária (pode ser numa entidade diferente daquela onde vai solicitar a consolidação), domicílio fiscal em Portugal, estar empregado e não estar em incumprimento com qualquer instituição financeira que esteja registada no Banco de Portugal.


Se cumprir com estes requisitos, é necessário enviar a documentação que teve de preparar aquando da contratualização dos restantes créditos. Ou seja, comprovativo de identificação e de residência, recibos de vencimento, IBAN e o Mapa de Responsabilidades (pode aceder ao seu aqui).


Se optar por esta solução, terá também de solicitar um extrato com o valor em dívida atual de cada contrato de crédito e respetivo procedimento, para que a nova credora possa avançar com a liquidação das dívidas.



Quais os custos de uma consolidação de créditos?


Os custos de uma consolidação vão variar conforme a solução contratada pelo cliente.


Crédito consolidado ao consumo


Normalmente, quem procura juntar créditos ao consumo não paga comissões de abertura e de formalização, o que é algo naturalmente positivo.


Todavia, os portugueses podem ser obrigados a pagar as taxas de amortização de até 0,5% do valor ainda em dívida de cada crédito a consolidar (dependendo do contrato) e o Imposto de Selo sobre os juros – algo normal sempre que se celebra um novo contrato de crédito.


Estes custos são normalmente alocados ao valor total financiado pelo que o cliente não tem de pagar nada à cabeça. A única exceção é o pagamento do Imposto de Selo, em que algumas financeiras obrigam o cliente a saldar no momento do pagamento da primeira prestação.


Crédito consolidado hipotecário


Uma consolidação de créditos que envolva o crédito habitação pode significar o pagamento de mais custos iniciais relativos a comissões de avaliação, formalização de contratos e novos registos de hipoteca.


Além das taxas de amortização, o cliente terá de pagar o Imposto de Selo sobre o valor de financiamento extra alocado ao imóvel, no entanto, fica isento de pagar novamente o Imposto de Selo sobre o valor do imóvel.


Como forma de atração de clientes, as entidades tendem a promover isenções de alguns destes custos nestas soluções de hipotecário. Esteja atento.



Que créditos os portugueses costumam consolidar?





Todos os anos assistimos a um aumento na procura por cartões de crédito (segundo o Banco de Portugal, só em 2023 foram contratados 886 mil cartões e linhas de crédito). Este produto financeiro é também aquele que apresenta as taxas de juro mais altas (até ao final do segundo trimestre de 2024, situa-se nos 19% de máxima).


Assim, os cartões acabam por ser um dos principais tipos de créditos que tendem a consolidar. Não só para baixar as mensalidades, mas também as taxas de juro aplicadas.


Todavia, existe também procura por consolidar:


Linhas de crédito;

• Crédito automóvel;

• Créditos pessoais.


O crédito consolidado com hipoteca é também uma solução com cada vez mais procura. Apesar de ser mais burocrático e normalmente significar o pagamento de mais comissões iniciais, é uma solução que permite uma maior redução de encargos e, portanto, um maior alívio financeiro imediato.



Devo pedir seguro no crédito consolidado?


Um seguro de proteção de crédito pode ser contratado de forma facultativa e visa proteger o cliente do pagamento da prestação em situação de desemprego involuntário, morte de um dos titulares e por incapacidade temporária ou absoluta.

Apesar de não ser obrigatório, a verdade é que contratar um seguro pode prevenir o cliente de entrar em incumprimento com a banca e, por isso, deve ser tido em conta na análise.


O preço dos seguros varia conforme o montante em dívida assegurado na consolidação e a credora selecionada.


Vamos a um exemplo de uma família com uma dívida total de 20.000 € distribuída por vários créditos. Mensalmente tem de despender cerca de 650 € em diversas prestações.


Para baixar o seu esforço financeiro, esta família recorreu a um intermediário de crédito, que apresentou duas propostas de poupança via consolidação:


Nova Prestação

Seguro

Banco 1

366,67 €

31,75 €

Banco 2

367,24 €

14,20 €


Analisando a tabela, observamos que a mensalidade obtida é muito semelhantes entre bancos. Contudo, o banco 2, mesmo tendo a mensalidade base mais cara, ofereceu o seguro mais em conta. Logo, acabou por ter o melhor crédito consolidado como proposta.


Neste sentido, como o seguro (facultativo) acaba por ser um fator de grande peso, as propostas devem ser analisadas com detalhe e responsabilidade.



Em suma… Vale a pena juntar créditos?


Um crédito consolidado vale a pena ser contratado por quem está com dificuldades no pagamento dos seus encargos e teme entrar em incumprimento com a banca.


Além de diminuir o risco de incumprimento, quem optar por esta solução vai conseguir estabilizar as suas contas sem ter de comprometer a sua qualidade de vida.


Já quem procura consolidar cartões de crédito e outros créditos com taxas de juro muito elevadas pode, em alguns casos, além de diminuir os encargos mensais, baixar também o montante total a pagar.


Todavia, salientamos que, se pretender consolidar crédito habitação com pessoal, é importante analisar o contrato hipotecário atual e garantir que não vai aumentar a TAEG para valores demasiado elevados.


Para terminar, recorde-se sempre de que o melhor banco para consolidar créditos para uma pessoa pode não ser o mais indicado para outra. Logo, deve analisar várias propostas com tempo, cuidado e responsabilidade antes de assinar um novo contrato. Uma intermediária de crédito pode ajudá-lo em todo o processo.




Este artigo foi revisto por um especialista de crédito. João Pereira tem mais de oito anos de experiência em temas de crédito pessoal, consolidado e habitação e fundou em 2018 a Gestlifes, uma das marcas líderes em intermediação de crédito em Portugal.



Perguntas e respostas


A consolidação é uma alternativa real de poupança?


Uma consolidação permite uma diminuição substancial dos encargos mensais das famílias sem o prejuízo de haver, na maioria das situações, um aumento da dívida total para com as credoras. Todavia, cada situação é diferente e deve ser analisada com os devidos cuidados.


Quanto tempo demora a ter um crédito consolidado aprovado?


O tempo de aprovação depende da entidade financeira e do tipo de consolidação solicitada, contudo, é expectável que o cliente obtenha uma resposta final entre 24 e 48 horas após primeiro contacto.


Pedir um crédito consolidado online é seguro?


Hoje em dia, contratar um crédito consolidado online é seguro, cómodo, e permite acelerar o tempo de resposta por parte das instituições registadas no Banco de Portugal.


Qual o prazo máximo de uma consolidação de créditos?


Se pretende juntar somente créditos ao consumo como cartões e créditos pessoais, o prazo de pagamento máximo de um crédito consolidado é de 120 meses. Se pretender juntar estes encargo a um empréstimo à habitação os prazos podem chegar a um máximo de 40 anos.


Posso pedir uma consolidação com prestações atrasadas?


Se um cliente tem dívidas em atraso em alguma entidade bancária, ficará de forma automática com o pedido de crédito recusado até estar a situação regularizada.


Posso consolidar créditos numa instituição em que não sou cliente?


Sim, um crédito consolidado permite que o cliente possa consolidar dívidas que estejam noutras instituições e passe a ter um único contrato numa nova.


Que documentos preciso de enviar para obter uma consolidação?


Para obter um crédito consolidado o cliente pode ter de enviar:


• Cópia do cartão de cidadão;

• Cópia dos três últimos recibos de vencimento e da última declaração de IRS;

• Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal;

• Comprovativo de IBAN e de morada fiscal;

• Declarações/extratos com o valor em dívida atual.




Este conteúdo foi produzido integralmente pela Gestlifes, intermediária de crédito registada no Banco de Portugal.