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5 coisas a considerar ao investir em acções dos EUA

As acções dos Estados Unidos podem ser um investimento atractivo, numa altura em que o mercado norte-americano vive um dos melhores períodos de sempre. No entanto, há factores importantes a considerar na hora de se lançar em Wall Street.

17 de Setembro de 2018 às 16:48
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O mercado accionista dos Estados Unidos vive um dos melhores momentos de sempre, com o índice de referência, o S&P500, a viver o maior ‘bull market’ da sua história: já são mais de nove anos sem uma correcção de 20%, um desempenho que tem sido suportado pelo forte crescimento económico, pelas expectativas de maiores investimentos e menos impostos e pelos sólidos resultados das empresas.

Os três grandes índices norte-americanos – S&P500, Nasdaq e Dow Jones - têm batido sucessivos máximos históricos, a Apple tornou-se, em Agosto, a primeira empresa dos Estados Unidos a atingir uma capitalização bolsista superior a um bilião de dólares, e mais membros das FAANG estão no encalço, como é o caso da Amazon, que atingiu recentemente esse patamar.

Por todos estes motivos, o mercado norte-americano pode ser atraente para os investidores. No entanto, há vários factores a considerar antes de decidir surfar a onda de optimismo em Wall Street e apostar em acções dos Estados Unidos.

  1. Em primeiro lugar, é preciso ter em atenção que não disporá de cotações em tempo real na maioria das corretoras, já que, regra geral, os feeds de preços têm um delay que pode ser de vários minutos. Este atraso pode condicionar a negociação e impedir que tome as melhores decisões, no tempo certo.

Para ultrapassar este obstáculo, a Degiro oferece um conjunto de cotações em tempo real via BATS aos clientes que façam uma transacção de acções norte-americanas. 24 horas depois da transacção, o cliente passa a ter acesso a cotações em tempo real até ao final do mês seguinte. Este processo repete-se cada vez que um cliente DEGIRO faz uma negociação em ações dos Estados Unidos.

  1. Em segundo lugar, há que ter em atenção as comissões de corretagem que são cobradas para comprar e vender títulos e os custos de custódia, que podem levar uma importante fatia das potenciais mais-valias. Encontrar as corretoras com as comissões mais baratas é fundamental. Mas, o preço não é o único factor a ter em conta na escolha da corretora.

Nos EUA, os custos de corretagem variam em preço e critério. No caso de muitos bancos "online", o critério é uma percentagem, enquanto outras corretoras, como é o caso da Degiro, cobram um custo que varia consoante o número de acções norte-americanas transaccionadas. Por exemplo, no caso de uma transacção de 10 mil euros em acções da Alphabet, o preço cobrado pela Degiro é de aproximadamente 53 cêntimos. Clique para ter uma explicação e uma visão geral das comissões.

  1. Outro factor muito importante a considerar é o risco cambial associado ao investimento em dólares norte-americanos. Se a flutuação do câmbio pode ser favorável aos investimentos, também pode cortar uma grande fatia da rentabilidade. No ano passado, por exemplo, o índice de referência S&P500 valorizou mais de 19%, mas para os investidores europeus esta evolução traduziu-se em ganhos muito mais modestos, tendo em consideração que o dólar depreciou quase 13% face ao euro, eliminando grande parte da rendibilidade do mercado.

Este ano, pelo contrário, a divisa dos Estados Unidos ganha terreno face ao euro, num contexto de tensões geopolíticas e ameaças de guerra comercial, que estão a levar os investidores a procurarem este activo de refúgio.

  1. Além das comissões, e dos riscos cambiais, também é preciso ter em conta a questão da tributação dos ganhos decorrentes do investimento em acções. Aqui, há que considerar as mais-valias e os dividendos. No entanto, há corretoras que permitem aplicar o acordo para a dupla tributação entre EUA-Portugal o que reduz a retenção dos dividendos nos EUA. Para tal, a DeGiro disponibiliza no WebTrader um formulário W-8BEN que deve ser preenchido pelo cliente.
  1. Por fim, importa ter em atenção que o período de negociação das acções norte-americanas difere do mercado europeu, devido à diferença horária que faz com que, na maior parte do ano, as bolsas dos Estados Unidos abram às 14:30 de Lisboa, a duas horas do encerramento da praça nacional. Isto significa que para monitorizar as suas ações poderá precisar de uma maior disponibilidade de tempo.

*Este conteúdo foi redigido em cooperação com a DEGIRO.