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"160 anos após a invenção do elevador, a TKE reinventou-o"

No dia 23 de março, celebrou-se o Dia Mundial do Elevador. O diretor-geral da TK Elevator Portugal conta como o grupo inovou na engenharia e tecnologia. Em Portugal, este grupo de topo no setor critica o “parque envelhecido” e reivindica uma legislação adequada.

24 de Março de 2025 às 10:52
O diretor-geral da TK Elevator Portugal, Ricardo Malheiro
O diretor-geral da TK Elevator Portugal, Ricardo Malheiro
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Uma inovação revolucionou o setor dos elevadores 160 anos depois de este equipamento ter sido inventado, nos Estados Unidos: a TKE substituiu os cabos por motores lineares. Ricardo Malheiro, diretor-geral da TK Elevator Portugal, fala dos desafios da mobilidade do futuro e de como o setor em Portugal precisa de um novo quadro legislativo. 

Como é que a TKE reinventou a tecnologia dos elevadores?

Desde a sua invenção e até há alguns anos, o elevador era um equipamento que se movimentava apenas na vertical, para deslocar pessoas e mercadorias. Com o passar do tempo, tornou-se num elemento fundamental para a mobilidade e gestão urbana, com a existência de cada vez mais pessoas nas cidades e edifícios de grandes dimensões, e era necessário acompanhar esta evolução. Por isso, 160 anos após esta invenção, a TKE reinventou o elevador, substituiu os cabos por motores lineares e criou o MULTI. Um elevador revolucionário e único no mundo que permite deslocações na vertical e na horizontal. Trata-se de uma invenção que permite redesenhar a estética das cidades, além de aumentar a capacidade de transporte, diminuir a pegada ecológica ou reduzir os tempos de espera.

 

Além disso, que outras novas soluções apresentaram?

 De facto, o MULTI é apenas um exemplo, uma vez que a TKE tem vindo a liderar a revolução também nos serviços, como é exemplo a tecnologia MAX. Uma tecnologia de manutenção preditiva, que oferece um diagnóstico em tempo real, prevendo falhas antes que aconteçam, aumentando a capacidade de resposta dos técnicos e evitando que o elevador fique inoperacional, pois a evolução não pode ser apenas ao nível dos equipamentos.

 

 O EOX, a gama de elevadores ecológicos e digitais, é o produto mais inovador que a TKE tem atualmente?

O EOX é o novo elevador nativo digital e ecoeficiente da TKE, que foi desenvolvido para responder às necessidades da nova sociedade, ambientalmente consciente e sempre conectada, e acrescentar valor aos novos edifícios, sejam residenciais, escritórios, hotéis, hospitais ou edifícios públicos. Mas nem todos os edifícios são novos, por isso, foi necessário ir mais além e apresentar uma opção para o parque já existente. Assim, surgiu o EOX Renew, também ele totalmente digital e ecoeficiente, que foi desenvolvido para modernizar sobretudo edifícios de habitação, seja para substituir o elevador existente, ou para acrescentar um a edifícios que não têm, mas poderá estender-se a outros segmentos.

 

Qual a quota de mercado da TKE no setor em Portugal?

A TKE é uma das empresas líderes no setor da elevação e Portugal segue a tendência global. Por motivos de confidencialidade, não podemos divulgar os dados nacionais, mas podemos avançar que no ano fiscal de 2023/2024, a empresa atingiu vendas de 9,3 mil milhões de euros a nível mundial. Em Portugal, a parte mais significativa do negócio passa pelos serviços de manutenção e pela linha de negócio da modernização do parque existente, em edifícios residenciais, de modo a preparar os edifícios para as necessidades das cidades do futuro, quer a nível de capacidade de transporte, quer a nível da pegada ecológica.

 

Em quantos países opera agora a TKE? Ao nível da União Europeia, qual o país que pode ser dado como referência?

A TKE está presente em mais de 100 países, com um total de 50.000 colaboradores. Em Portugal, existem nove delegações e somos uma equipa de cerca de 400 pessoas, altamente qualificada e especializada, com capacidade para trabalhar com todo o tipo de equipamentos e marcas disponíveis no mercado. Além de Portugal, destacaria Espanha, onde o tamanho do país se reflete proporcionalmente na dimensão do negócio.

 

Para o grupo TKE que desafios existem na mobilidade do futuro?

Os desafios passam não só pelo desenvolvimento de produtos inovadores, mas sobretudo pela qualidade do serviço prestado, porque o consumidor está cada vez mais exigente. Por isso, para garantirmos a mobilidade do futuro, a TKE também foi pioneira ao nível do serviço, ao estabelecer, há mais de 20 anos, uma rede de Serviços Técnicos Internacionais (ITS) que reúne o conhecimento e a experiência de diversos especialistas em todo o mundo que torna o nosso serviço único a nível global.