Para que servem os economistas?

26.01.2015

Desde a crise financeira mundial e da recessão de 2007-2009, as críticas à profissão de economista intensificaram-se. O falhanço da maioria dos economistas em prever estes episódios – cujas repercussões ainda subsistem – levou muitos a questionarem se a profissão de economista contribui com algo significativo para a sociedade. Se não são capazes de antecipar algo tão importante para o bem-estar das pessoas, o que fazem de bom?

Criatividade, corporativismo e multidões

11.12.2014

O crescimento económico, tal como o conhecemos há muito tempo pelo trabalho de economistas como Robert M. Solow do MIT, é maioritariamente determinado pelo conhecimento e inovação e não apenas pela poupança e acumulação de capital. Em última análise, o progresso económico depende da criatividade. É por isso que o medo de "estagnação secular" nas actuais economias avançadas tem levado muitos a questionarem como a criatividade pode ser impulsionada.

Expandir até estourar?

06.08.2014

Nos últimos meses, intensificou-se a preocupação entre os especialistas financeiros e meios de comunicação de todo o mundo sobre a possibilidade de uma forte correcção nos mercados de activos sobreaquecidos – imóveis, acções e títulos de longo prazo – que conduza a uma nova crise económica.

Prevenção do desastre da desigualdade

03.07.2014

Aumentar neste momento os impostos sobre a riqueza, como Piketty propõe, seria injusto para muitas pessoas, porque significaria impor um agravamento retroactivo sobre o trabalho realizado para acumular riqueza no passado - uma alteração das regras do jogo, e do seu resultado, depois de o jogo já ter terminado.

Os riscos das histórias para a economia mundial

06.05.2014

As flutuações nas economias mundiais são influenciadas, em larga medida, pelas histórias que ouvimos e contamos sobre elas. Essas narrativas populares e emocionalmente relevantes levam-nos, muitas vezes, a sair e a gastar, a criar empresas, a construir novas fábricas e edifícios de escritórios, a contratar funcionários; noutros momentos, levam-nos a ter medo e a permanecer quietos, a poupar os nossos recursos, a reduzir os gastos e o risco. Tanto estimulam o nosso "espírito animal" como o abafam.

Será que a economia é uma ciência?

25.11.2013

Mas nem toda a matemática na economia é, como Taleb sugere, charlatã. A economia tem um lado quantitativo importante, ao qual não se pode escapar. O desafio tem sido combinar estes conhecimentos matemáticos com o tipo de ajustamentos que são necessários fazer

Bolhas para sempre

27.08.2013

As bolhas especulativas não terminam como uma curta história, romance ou peça de teatro. Não há um desenlace final que leve todos os pontos da narrativa a uma conclusão final impressionante.

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