Arrelias de Verão

17.07.2013

Entretanto, estímulo fiscal precisa-se. Já foi sugerido suspender temporariamente a obrigação de 3% de deficit aos países aflitos do Sul e convencer os folgados do Norte a estimularem o consumo de bens e serviços. Ou isso ou coisa parecida ou não saímos da cepa torta

Pragas dos egípcios

10.07.2013

Obama não chama ao episódio golpe militar para não ser obrigado por lei a cortar a ajuda americana ao Egipto (a segunda maior dada pelos Estados Unidos no mundo, logo a seguir à de Israel) pois aí a crise passaria a ser muitíssimo mais grave ainda.

Custos do conforto

03.07.2013

A desatenção deliberada aos encargos da nossa própria defesa, sempre a contar com os Estados Unidos – orçamentos nacionais irrisórios salvo no Reino Unido e em França – é bomba-relógio à espera do dia em que alguém nos ataque.

O Novo Mundo

26.06.2013

Depois das primaveras árabes que murcharam e do grande sobressalto turco que dura ainda, o Brasil não será o fim do ciclo. Outras manifestações se seguirão alhures, menos ou mais violentas segundo a sabedoria do poder que houver em cada lugar: com sorte, veremos mais Dilmas; com menos sorte, outros Erdogan.

Quem guarda os guardas?

19.06.2013

O escândalo foi grande, indignou também povos e governantes na Europa (mais vivamente na Alemanha onde memórias do regime nazi e do regime comunista dão valor especial ao respeito pela privacidade de cada um) e foi observado em silêncio manhoso nas grandes máquinas de opressão que são a China e a Rússia.

Turquia e Europa

12.06.2013

A gente de Taskim é nova, urbana, informal, moderna no trabalho e no lazer, armada de SMS, Facebook, Twitter. O que detestam em Erdogan é o controle da imprensa, a prisão de dissidentes, as restrições de álcool, o querer submeter as suas vidas privadas a regras islâmicas de comportamento opressivas.

Síria

05.06.2013

Estados Unidos e Rússia querem sentar toda a gente à roda de uma mesa em Genebra. Os russos terão convencido Bashar a ir; a oposição, apoiada por EU, USA e Liga Árabe, está, até agora, dividida. A ver. Ou isso ou coisa parecida seria, com sorte, o começo do menos mau dos caminhos para o fim da matança.

Mentiras perigosas

29.05.2013

E o carácter punitivo da correcção é cegueira política. Causa muito sofrimento desnecessário e enraivece europeus uns contra os outros numa altura em que ou nos aguentamos todos juntos ou vamos pró maneta cada um para seu lado. Em Bona percebiam estas coisas. Em Berlim não sei.

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