Democratas assintomáticos

28.07.2020

Rui Rio passou anos a zurzir o governo de Passos Coelho. Isso garantiu-lhe a simpatia da imprensa, particularmente à esquerda, como se ali estivesse um herói da direita democrática. Lentamente, porém, a máscara começa a cair.

Rita Rato e a verdade inadiável

14.07.2020

Rita Rato não se pode desculpar com as ilusões da juventude, porque não tinha a falta de dados sobre os países comunistas que prejudicou o discernimento de quem cresceu no Ocidente na primeira metade do século passado.

O milagre de Centeno

23.06.2020

Mário Centeno saiu do Governo num andor, santificado pelo PS como o autor do milagre com que os socialistas ressuscitaram as finanças da pátria. Acontece que, se Centeno é responsável por alguma coisa, é por demonstrar que, nestas coisas, não há milagres.

E para a Hungria não vai nada, nada, nada?

02.06.2020

Qualquer dúvida sobre se a Hungria ainda é uma democracia de acordo com os valores da União Europeia já só existe porque há procedimentos pendentes que, por desleixo ou realpolitik, ainda não chegaram a vias de facto.

Quando os corajosos são os mais cobardes

26.05.2020

Nisso, como em tanta outra coisa, a “nova direita” é igual à “esquerda hegemónica”, com a sua táctica clássica de desvalorizar as ideias de que não gosta com base nas alegadas motivações obscuras dos respectivos autores.

A candidatura anti-sistema de Marcelo

20.05.2020

Os tempos não recomendam grandes estados de alma. Nas presidenciais a direita vai precisar de muito sangue frio e daquele pragmatismo próprio do instinto de sobrevivência. A opção mais evidente, mesmo para quem não goste de Marcelo, continua a ser apoiá-lo.

Em defesa do Tribunal Constitucional alemão

12.05.2020

Os Estados-membros têm todo o direito – mais: têm a obrigação – de verificar se as decisões das instituições europeias respeitam ou não o quadro de poderes que legitimamente foram transferidos.

O 1.º de Maio deu munição aos populistas

06.05.2020

Quando os portugueses tinham as suas liberdades de circulação e reunião profundamente limitadas, quando muitos não puderam ver familiares, organizar e participar noutras manifestações importantes – sociais, culturais ou religiosas –, o tratamento dado à CGTP foi um benefício escandaloso.

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