Mario Draghi é o 5.º Mais Poderoso de 2022

#5 Mario Draghi

Com uma seriedade conquistada na resolução da crise do euro, Draghi devolveu a Itália uma “voz” na Europa, enquanto primeiro-ministro. Não resistiu a divisões internas, mas deu passos concretos para tirar o país da estagnação económica.

Teia de Influência

Sergio Mattarella

O Presidente de Itália convidou diretamente o ex-presidente do BCE para o cargo de primeiro-ministro como a missão de resolver a crise em que mergulhou Itália após a pandemia.

Daniele Franco

O antigo diretor-geral do Banco de Itália foi escolhido por Draghi para ministro da Economia e das Finanças de Itália. Foi nessa qualidade que presidiu às reuniões do G20 em Itália, em 2021.

Roberto Speranza

Foi escolhido por Draghi para ministro da Saúde de Itália, depois de o país ter sido dos mais fustigados pela covid-19. Apesar das críticas da Liga à escolha, o ex-líder do BCE manteve a confiança em Speranza.

Carlos Calenda

O eurodeputado e líder do partido liberal Ação concordou em integrar a coligação criada por Draghi, apesar de incluir partidos antagónicos ao seu, em nome do "amor a Itália" que os une.

Enrico Letta

O antigo primeiro-ministro de Itália lidera o partido democrata (PS), que faz parte do Governo de Draghi. Sobre a sua demissão, diz que é preciso saber se foi Putin quem derrubou Draghi.

Matteo Renzi

Antigo primeiro-ministro e líder do partido Itália Viva aceitou integrar a coligação de união nacional de Draghi. É a favor das reformas de Draghi para tirar Itália da estagnação económica.

Luigi di Maio

É o ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-líder do Movimento 5 Estrelas, partido que abandonou a coligação governamental levando a novas eleições. Fundou um novo partido, com o qual irá concorrer.

Ursula von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia partilha com Draghi a ideia de que é preciso completar a arquitetura da Zona Euro e estiveram juntos no apoio à Ucrânia.

Christine Lagarde

A sucessora de Draghi na liderança do BCE tem mantido uma política de continuidade, que apenas teve de ser interrompida devido à aceleração da inflação, que inicialmente classificou de temporária.

Ignazio Visco

É o governador do Banco de Itália e uma das "pombas" que no BCE têm defendido políticas mais acomodatícias como sugere o próprio Draghi, impulsionando assim o crescimento europeu.

Roberto Garofoli

É um dos independentes que compõem o Governo de Draghi e foi escolhido para o trabalho árduo de estabelecer pontes entre os diferentes partidos da coligação. É secretário do Conselho de Ministros.

Francesco Figliuolo

O general do Exército italiano foi escolhido por Draghi para coordenar a estratégia de vacinação contra a covid-19 em Itália, permitindo assim travar a pandemia num dos países mais afetados.

Roberto Cingolani

Físico e académico foi escolhido para ministro da Transição Ecológica de Draghi, para dar respaldo ao Pacto Ecológico Europeu e tomar medidas para assegurar no país a neutralidade carbónica.

Matteo Salvini

É o líder do partido Liga, de extrema-direita, e foi parceiro de Draghi na coligação de unidade nacional. Com eleições à porta, vê agora os Irmãos de Itália como novo aliado para chegar ao poder.

Silvio Berlusconi

É o líder do partido conservador Força Itália e ex-parceiro da coligação que levou Draghi a primeiro-ministro. Mas, com a queda do Governo, olha agora para as eleições com expectativa.

Emmanuel Macron

O Presidente francês é um dos principais aliados de Draghi na resposta da UE à guerra e considera que a sua demissão do cargo de primeiro-ministro de Itália abre um "período de incerteza" na Europa.

Olaf Scholz

O chanceler alemão contou com Draghi para unir a Europa quando os seus primeiros meses do Governo foram abalados pela guerra. Juntos com Macron, foram à Ucrânia mostrar solidariedade.

Joana Almeida JoanaAlmeida@negocios.pt | Diana Ramos dianaramos@negocios.pt 05 de Setembro de 2022 às 12:00

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Bilhete de Identidade Cargo: Primeiro-ministro de Itália.
Naturalidade: Nasceu a 3 de setembro de 1947, em Roma.
Formação: É licenciado em Economia pela Universidade de Roma e doutorado pelo MIT.
Estado Civil: É casado e tem dois filhos.
Cargos anteriores: Diretor executivo do Banco Mundial, vice-presidente do Goldman Sachs, governador do Banco de Itália e presidente do Banco Central Europeu.