Nuno Amado é o 25.º Mais Poderoso de 2018

#25 Nuno Amado

Como é que um executivo de anos, que liga e sabe dos detalhes, passa a não executivo? É uma resposta que será dada por Nuno Amado. Desconfiado por natureza, deixou tarefas para o seu sucessor, Miguel Maya. E vai fiscalizá-las.

António Vieira Monteiro

Qual o maior banco privado em Portugal? A questão tem levado a uma troca de argumentos com o presidente do Santander Totta, sobretudo depois da integração do Popular no seu balanço.

Carlos Costa

Sob os comandos de Amado, o BCP colocou um processo para contestar o mecanismo pelo qual o Fundo de Resolução - e a banca - tem custos adicionais com o Novo Banco.

Orlando Figueira

Foi para o "compliance" do banco e a sua contratação acabou por ser questionada no âmbito da Operação Fizz, que obrigou Nuno Amado a ser ouvido em tribunal como testemunha.

Nuno Vasconcellos

Já constava no ano passado e continua. Os créditos do BCP à Ongoing, que era liderada por Vasconcellos, continuam a merecer destaque nos jornais. E a ter efeitos no balanço.

Miguel Maya

Foram colegas na comissão executiva do BCP durante seis anos. Porém, agora, Maya fica com funções de CEO e Amado terá de seguir na presidência não executiva. Têm de seguir próximos.

Jorge Magalhães Correia

A aliança com a Fosun, enquanto accionista, obriga a um contacto ainda mais próximo com Jorge Magalhães Correia no conselho de administração do BCP.

António Mexia

Amado protegeu-o publicamente aquando da investigação ao líder da EDP. Além disso, o "chairman" do BCP está também no conselho geral e de supervisão da EDP. São próximos.

Carlos Santos Ferreira

Santos Ferreira saiu de CEO do BCP, mas continuou ligado ao banco, no conselho estratégico. A transição foi pacífica e a relação cordata.

Miguel Bragança

Amado confia no trabalho de Miguel Bragança. Levou-o para o BCP quando para lá entrou. Era o seu braço-direito das finanças. Bragança continua na gestão do banco.

Esmeralda Dourado

É uma amizade antiga, nomeadamente dos primeiros bancos em que Amado trabalhou: Citibank e Fonsecas & Burnay.

João Líbano Monteiro

Amado tem uma relação de alguma proximidade com João Líbano Monteiro, o presidente da agência de comunicação JLL.

Rui Leão Martinho

Foi presidente no Deutsche Bank Portugal, banco por que Nuno Amado transitou no seu percurso, antes de passar a ser um homem Santander.

António Ramalho

São próximos desde que trabalharam juntos no Santander. Assim continuaram pese embora a equipa de Amado tenha vindo a substituir aquela a que Ramalho pertencia no BCP.

Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt | André Veríssimo averissimo@negocios.pt 13 de Agosto de 2018 às 13:00

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Bilhete de Identidade

• Cargo: Presidente da administração do BCP
• Naturalidade: Nasceu em Lisboa a 14 de Agosto de 1957
• Formação: Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE
• Antigos cargos: Ex-administrador do Deutsche Bank, Santander Totta; antigo presidente executivo do BCP; membro do conselho geral e de supervisão da EDP.