Margarida Matos Rosa é a 45.º Mais Poderosa de 2018

#45 Margarida Matos Rosa

Só em 2017 teve o seu ano completo de liderança na Autoridade da Concorrência. E nunca a entidade fez tantas diligências de busca, apesar das cativações. Mas não se queixa muito. Afinal, a sua determinação é mostrar resultados. E é para isso que trabalha.

Mário Centeno

A AdC contestou as cativações a que foi sujeita nos últimos dois anos por parte das Finanças. Também não gostou da proposta para mudar a supervisão financeira. Até disse não ter sido consultada.

Alexandre Fonseca

O presidente da Altice/Meo ia ver o seu plano de comprar a TVI chumbado. Mas retirou, antes, o processo, mas com críticas à AdC que acusou de ter demorado demasiado tempo.

Florêncio de Almeida

O "patrão" dos táxis não gostou do estudo que a Autoridade da Concorrência fez sobre o sector. Para a entidade, os contingentes e a falta de concursos para licenças limitam a concorrência.

Carlos Costa

A AdC disse haver uma quase total ausência de comunicações dos supervisores financeiros de práticas anticoncorrenciais; teme perder poderes na revisão da supervisão; e entrou nas "fintech" com propostas.

Gabriela Dias Figueiredo

A CMVM sempre foi contra ter de contribuir, como outros reguladores, para o financiamento da Autoridade da Concorrência. E continua a ser contra.

Manuel Pinho

O então (2005) ministro da Economia não gostou da proposta do Plano Tecnológico do coordenador José Tavares, o que levou à sua demissão e da sua equipa, na qual estava Margarida Matos Rosa.

António Ferreira Gomes

Antecessor de Margarida Matos Rosa, passou para a OCDE, a quem a AdC pediu uma avaliação das leis e regulamentos nos transportes. E foram apontadas medidas para aumentar a concorrência neste sector.

Margrethe Vestager

A comissária europeia da Concorrência é uma forte aliada do pensamento da supervisora nacional. Vestager esteve na conferência da rede internacional de concorrência que decorreu no Porto.

Miguel Almeida

A Autoridade da Concorrência acabou por ser uma aliada no bloqueio à compra da TVI pela Meo, que era contestada pela Nos.

Maria Manuel Leitão Marques

A escolha de Margarida Matos Rosa para liderar a Concorrência terá tido o empenho pessoal da ministra da Presidência.

Francisco de Lacerda

O presidente dos CTT foi bafejado pela negociação com a Concorrência que permitiu, mediante compromissos, livrar-se de uma coima por abuso de posição dominante.

Helder Amaral

A Comissão de Economia no Parlamento, liderada pelo deputado centrista, deu o seu "sim" sem reservas a Margarida Matos Rosa para a presidência da Autoridade da Concorrência.

Francisco Veloso

A ligação vem dos Estados Unidos da América, onde estiveram na mesma altura. Francisco Veloso no MIT, Margarida Matos Rosa em Princeton, tendo ainda estado em Washington e Nova Iorque.

Nuno Garoupa

Os temas económicos são uma ligação entre os dois. São da mesma geração. E Nuno Garoupa até já falou dos riscos de retirar os temas da concorrência na área financeira à AdC.

José Tavares

Depois da demissão de José Tavares da coordenação do Plano Tecnológico em 2005, sete dos dez elementos da sua equipa também se demitiram. Margarida Matos Rosa estava no grupo.

Manuel Caldeira Cabral

É o responsável directo da nomeação de Margarida Matos Rosa, embora se tenha noticiado que a escolha foi de Maria Manuel Leitão Marques. Mas, o ministro demonstra cumplicidade com a líder da AdC.

Carlos Tavares

O actual presidente do Montepio foi presidente da CMVM e chamou para seu lado, na supervisora, Margarida Matos Rosa. Era um dos seus braços direitos.

Alexandra Machado amachado@negocios.pt | André Veríssimo averissimo@negocios.pt 30 de Julho de 2018 às 13:00

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Bilhete de Identidade

• Cargo: Presidente da Autoridade da Concorrência
• Naturalidade: Nasceu em Lisboa em Janeiro de 1973
• Formação: Licenciatura em Ciências Económicas pela Université Catholique de Louvain (Bélgica) e mestrado em Princeton (Estados Unidos da América).