Calhandrice e corrupção

29.10.2014

Se um país só pode ser tão bom quanto os meios de comunicação social que tem, como diz o filósofo suíço Alain de Botton, só haverá país bom com uma imprensa que compreende e protege o direito ao bom nome de cada um dos seus cidadãos e que compreende e protege a credibilidade e o prestígio das instituições com que se rege a vida em sociedade.

Declaração de amor de francês em Berlim

02.10.2014

A França de Hollande começou por recusar a austeridade e via-sacra das reformas, e a economia estagnou, o défice derrapou e o desemprego e a dívida batem recordes

Governar em francês

17.09.2014

"Governar é: resistir, persistir, reformar, dizer a verdade e buscar a confiança". Governar é, pois, antes de mais, oferecer resistência e, a seguir, estar preparado para oferecer ainda mais resistência.

Bem-digo

20.08.2014

Muito se maldiz. Dá gozo, rende aplausos, não compromete e, acima de tudo, é muito fácil maldizer. Mais ainda quando feito em matilha - todos a ladrar e a morder sem correr riscos demasiados.

Revogar o insanável

02.07.2014

Fez agora um ano que Vítor Gaspar saiu do Governo, inconformado com as birras de Paulo Portas e com as entorses orçamentais impostas pelo Constitucional.

O lado H da concorrência fiscal

19.06.2014

A Irlanda tem funcionado como uma espécie de máquina do tempo para Portugal. A origem da crise e a capacidade de gerar consensos políticos e sociais são comprovadamente distintas, mas seis meses depois da saída da troika talvez seja útil voltar a dar uma olhada ao que lá se passa para tentar ler as linhas do nosso futuro.

As mulheres do Constitucional

05.06.2014

Após três anos excepcionais para todos, a incerteza é a única certeza que também ainda hoje o Tribunal Constitucional oferece ao País.

Quem cala é cúmplice

15.05.2014

O problema começa quando – mais à direita no Reino Unido, ou mais à esquerda em Portugal – as fortes e boas razões de crítica são o fio condutor para a oferta de "alternativas" aparentemente fáceis que até encaixam mais facilmente na simplificação mediática, que acaba por se transformar no caldo perfeito para o simplismo barulhento de que se alimentam os populismos e os extremismos.

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